quarta-feira, 7 de abril de 2021

Padrões civilizacionais de Biafra


Em seu artigo periódico, a jornalista Rosângela Bittar atribui ao governo federal a “violência, agressividade, insegurança, armas, controle político da polícia, perseguições, irracionalidade, crimes de responsabilidade, ódio, devastação.”

A articulista se projeta no texto que elabora. Em realidade, o texto traduz uma tomografia da oposição ao governo federal. Suponhamo-lo tão ruim quanto gostariam os opositores; nesse caso, haveria a oportunidade para o surgimento de alternativa que apontasse para a população a perspectiva de solução dos graves problemas nacionais.

Com intelectuais, políticos e formadores de bravatas do jaez dessa senhora, não há o aproveitamento que a conjuntura oferece. 

 

Em Biafra, os políticos e juízes eram os responsáveis pelo patamar civilizacional que tantos males causa à população daquele maltratado país. Como se isso não bastasse, os formadores de opinião se esforçavam e se esmeravam para estarem à altura da súcia. Aí ficava fácil vencer tal tipo de oponente. Eles se juntam e criam condições para serem mantidos fora! Qualquer semelhança não é mera coincidência. É uma nefasta imposição de qualificação intelectual e moral.

_______________

###############


[Divulgado no Estadão online de 7/Abr/2021]

_______________

###############

Parcialidade nefasta

A articulista Rosângela Bittar, publicou no Estadão a crônica “Passaram-se 27 meses”, em que assevera que Bolsonaro concluirá seu governo no tempo que lhe resta da mesma forma como governou nesses primeiros meses.

A análise é parcial, grosseira e revela mais sobre o estofo da jornalista do que sobre a realidade da conjuntura. Nem jornalista de esportes — torcedor fanático de determinada equipe e parcial em suas análises — consegue ser tão inconveniente quanto essa moça defensora de corruPTos e autoritários insanos. 

A Nação e seus cidadãos merecem mais, tanto na política quanto de seus analistas.

 

Em Biafra, os políticos e juízes eram os responsáveis pelo patamar civilizacional que tantos males causa à população daquele maltratado país. Como se isso não bastasse, os formadores de opinião se esforçavam e se esmeravam para estarem a altura da súcia. Aí ficava fácil vencer tal tipo de oponente. Eles se juntam e criam condições para serem mantidos fora! Qualquer semelhança não é mera coincidência. É uma nefasta imposição de qualificação intelectual e moral.

_______________

###############


[Divulgado no Estadão online de 7/Abr/2021]

_______________

###############

 

 

terça-feira, 6 de abril de 2021

Efeitos da pandemia em populações com a ordem de grandeza da população brasileira

Em artigo na Folha de São Paulo, o cidadão Atila Iamarino se declara doutor em ciências pela USP e acrescenta que fez pesquisa na Universidade de Yale. Tudo bem! Parabéns! Porém, ele atribui a responsabilidade pelas mortes por Covid-19 ao governo federal, especialmente, por não ter decretado “lockdown” para as pessoas ficarem em casa. E vai além, indagando por que o Brasil é o atual cemitério da Covid-19.

Quer dizer, o Sr. Iamarino é capaz de acompanhar o que está ocorrendo no mundo, nessa terrível pandemia? Quer dizer que, no Brasil, 50 milhões de pessoas devem ficar em casa sem ter o que comer? Por que esse sujeito se declara doutor? 

 

O caboclo pode dar a opinião que quiser, mas os dados ele não pode ignorar. Nos Estados Unidos, são 560 mil mortos em 340 milhões de habitantes. Na Alemanha + Reino Unido + França, são mais de 300 mil mortos em 230 milhões de habitanates. No México + Argentina + Colômbia, são cerca de 300 mil mortos em 220 milhões habitantes. Essa tragédia é similar à brasileira, com 300 mil mortos em 212 milhões de habitantes. O problema é oposição, coragem moral ou qualificação intelectual?

 

Quer dizer que USA, UK, Alemanha, França, México, Argentina, Colômbia são também cemitérios da COVID, cara pálida? Ou existe também pandemia da faculdade de pensar de uma parcela de pensadores (sic)?

 

Muitos leitores reagiram a meus comentários.

Por exemplo, o leitor Amer Moussa replicou que não se trata de números, mas de vidas humanas. 

Já o leitor Marco Casanova insistiu em argumentar que não tem sentido comparar as consequências da pandemia do coronavírus no Brasil com os países que elegi. 

Fiz um esforço para argumentar e justificar minha comparação e respectivas inferências.

 

Vamos lá. A mágica é simples. É fácil, qualquer um entende. Tomei os dados dos 4 países mais desenvolvidos do mundo e dos 3 emergentes hispano-americanos mais importantes da América Latina. Viu como é simples? 

Evidentemente, as réplicas a meu comentário explicam o resultado da eleição de 2018 e garantem o resultado de 2022. Dói, mas depois passa! As próximas gerações merecem um País melhor do que o atual, com corruptos na cadeia e incompetentes fora do poder. Isso só depende dos cidadãos e não dos representantes.

 

Sr. Amer Moussa, parodiando o poeta John Donne (que no século XVII indagou por quem os sinos dobravam): cada vez que uma vida nos deixa, um pouco de cada um de nós segue junto; cada vez que milhões de vidas se vão, um pouco de cada um segue junto milhões de vezes. 

Como transmitir isso para o SarsCov2 ou para as mentes insanas que desprezam os processos democráticos e querem o ex-presidiário de volta ou querem os corruptos contumazes do Ceará ou de São Paulo?

 

Caro Sr. Marco Casanova, de sua parte, li argumentos; tudo bem. Mas nenhum americano, britânico, alemão, francês, mexicano, colombiano ou argentino (cidadãos dos 4 países mais desenvolvidos do mundo e dos 3 países emergentes hispano-americanos mais relevantes) chamam seus chefes de governo de genocida por razões políticas e por exercerem a oposição em seus respectivos países. 

O Monkey e o Donkey perguntam: por que esses humanos são tão incoerentes? Será efeito de nosso DNA?

___________________

###################

[Comentários divulgados na Folha de São Paulo online de 6/Abr/2021]

___________________

###################

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Ex-presidiário denigre o Brasil

Em entrevista à TV portuguesa RTP, no âmbito de uma sequência de juízos de valor negativos sobre o governo Bolsonaro, o ex-presidente e ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, criticou a inexperiência do novo chanceler brasileiro Carlo Alberto França.

O notório e contumaz ex-corruPTo está fazendo uma viagem pela Europa e, em todos os países por onde passa, vale-se da mídia esquerdista — com a qual se identifica — para jogar pedras no Brasil. 

De alguém condenado por corrupção, em três instâncias da Justiça brasileira, não se pode esperar menos. É corruPTo, canalha e se presta a esse papel adicional de mau brasileiro.

 

O cabra foi condenado por ter muita experiência em relações internacionais: surrupiou dinheiro do povo brasileiro para financiar ditaduras na Venezuela, em Cuba e em países africanos. 

Ele tem razão em criticar a inexperiência do novo chanceler, mas se esqueceu de acrescentar que essa limitação ocorre principalmente pelo fato de que o criticado não participou de nenhum procedimento de corrupção que tanto lhe agrada; e que nenhum eleitor sério esquece.

 

Olha o que nenhum cidadão brasileiro ignora: o criminoso foi condenado em 3 instâncias da Justiça; bilhões de recursos financeiros retirados do povo em ações de corrupção foram recuperados e devolvidos para os cofres públicos; e os presidentes, os tesoureiros e as principais lideranças do PT foram presos e condenados. 

O SarsCov2 é curável e pode ser prevenido com vacina. A doença dos apoiadores de corruptos é incurável e contagiosa. 

Certos indivíduos vivem com essa moléstia hedionda durante toda vida e acham que são saudáveis.

________________

################


[Divulgado na Folha de São Paulo online de 2/Abr/2021]

________________

################

 

 

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Mortes por Covid-19

Um número grande de formadores de opinião tem atribuído ao governo federal as responsabilidades pelas mortes devido ao coronavírus no Brasil. Qualquer morte é lamentável, contudo, na pandemia do SarsCov2, há mortes em todos os cantos do planeta. E mais — como tenho mencionado de forma recorrente —, a ordem de grandeza das mortes no Brasil por Covid-19, é similar a que tem sido constatada nos quatro países mais desenvolvidos do mundo e nos três países hispano-americanos mais relevantes da América Latina.

 

É o que um professor dizia: “Não treine um monkey e um donkey; ele pode decidir começar a pensar!”. Senão vejam: nos Estados Unidos; na soma de Alemanha, Reino Unido e França; e na soma de México, Colômbia e Argentina (todos os conjuntos com populações com a mesma ordem de grandeza do Brasil), morreu quantidade similar ou maior do que em nosso País. Os comentários de monkeys e donkeys deveriam se restringir às suas próprias famílias, isto é, aos símios e aos asininos. Os seres de origem pensante deveriam ser poupados.

______________

##############


[Comentário postado no Estadão online de 1º/Abr/2021. Foi censurado e excluído pelo jornal, alguns minutos após a postagem]

______________

##############

 

 

Problemas brasileiros cruciais

Diante da análise cuidadosa da atual conjuntura, formulada por um fraterno companheiro, com ênfase para as notícias eivadas de falsidade ou ...