quinta-feira, 20 de maio de 2021

Lançamento da candidatura Lula


O ex-presidente Lula concedeu entrevista à revista francesa Paris Match e declarou uma sequência de baboseiras incompatíveis com sua condição de condenado em três instâncias da Justiça brasileira.

Esse cabra declarou que não hesitará em se candidatar a presidente da República, pois acha que fez um bom governo — ele não explicou a razão de seu êxito, mas os brasileiros sabem que foi bom para ele, já que os recursos da corrupção permitiram-lhe o que jamais obteria com seus próprios esforços. E teve a desfaçatez de afirmar que “ '... a mentira [de seus crimes] foi longe demais e você [juiz Sérgio Moro] não tem como voltar atrás'. Na verdade, essa mentira envolveu um juiz, promotores e a grande mídia do país, que me condenaram antes mesmo de ser julgado.” 

Será que os franceses e demais leitores da revista são capazes de acreditar que a justiça e a mídia brasileiras estão no mesmo patamar da justiça e da mídia francesa do início do século XX, acusadas por Émile Zola, na célebre condenação do capitão Dreyfuss? 

Ora, o militar francês foi condenado pela falsa acusação de traição. Já Lula foi condenado pela veracidade da acusação de vários crimes — as provas estão nos autos do processo; nas condenações do tesoureiro, do presidente do partido e demais integrantes da facção petista; nas estatísticas de devolução aos cofres públicos de bilhões de reais que foram surrupiados sob sua liderança; e nas dívidas que as ditaduras nefastas, beneficiadas por seu governo com recursos públicos, estão sonegando ao Brasil.

Conquanto suas condenações tenham sido canceladas pela Suprema Corte brasileira (suprema aleivosia, suprema hipermetropia, suprema distopia ou suprema ironia?), seus crimes jamais poderão ser apagados da memória coletiva.

 

Até porque entre suas inúmeras iniquidades, é veraz, também, que o cabra queria morar numa cobertura luxuosa na praia do Guarujá e queria passar os finais de semana em sítio aspirado por muitos, em Atibaia. 

Gostava de avião luxuoso para se deslocar para Paris, com assessores que rastejavam a seus pés e com moça que substituía a primeira dama. 

Na atualidade, quer ser o Biden brasileiro (o único identificado até agora?). 

Ademais, esse ex-honesto, ex-corruPTo, ex-condenado e ex-presidiário é corrido e escorraçado de qualquer local do Brasil a que comparece. 

Ele não é mais problema. O problema é a doença dos adePTos.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 20/Mai/2021]

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