A anulação das condenações do ex-presidente Lula em três instâncias da Justiça Federal, pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, gerou um retrocesso terrível na política brasileira.
A possibilidade do surgimento de candidaturas viáveis para se oporem à reeleição do presidente Bolsonaro — algo razoável, requerido e desejável, no âmbito da democracia — tornou-se improvável com a reabilitação do ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário Lula.
Por via de consequência, tem-se agora uma bipolarização prejudicial à evolução democrática. Aqueles que se opõem ao presidente Bolsonaro, porém, são absolutamente contra a corrupção representada pela facção criminosa do Lula estão sem opção para o exercício da faculdade do exercício democrático.
Na cadeia ou em liberdade, na presidência ou fora dela, o cabra consegue prejudicar seus contemporâneos e as futuras gerações de forma inequívoca e inexcedível. Desta vez, conseguiu explodir o sistema judicial brasileiro. A surpresa e a indignação dos cidadãos se agigantam. A incredibilidade nas instituições é levada ao paroxismo. A democracia resiste, mas se apequena.
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[Divulgado no Estadão online de 9/Mar/2021]
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