Al analizar la victoria de Brasil por 1-0 ante Suiza en el Mundial de Qatar, el periodista Roberto Palomar publicó en el diario español Marca el artículo “Brasil gana pero no se come a nadie”, en que afirma que los brasileños no repitieron “la exuberante campaña del primer día ante Serbia”. Y refiriéndose también a los franceses — que ganaron sus dos partidos en esta Copa en Qatar, sin hacer un gran fútbol — el columnista Palomar añadió que “poner en un escalón superior a Brasil o a Francia, después de lo visto, obedece más a una cuestión de etiquetado que de realidad".
El análisis del Sr. Palomar se ajusta a la lógica ya la razón.
Preliminarmente, cabe señalar que Brasil jugó tres veces contra Suiza en la Copa del Mundo; en los dos primeros, el resultado fue un empate (puntuación de 2 x 2, en 1950, en Brasil; y de 1 x 1, en 2018, en Rusia). En este partido de la Copa de Qatar, Brasil ganó 1-0 y, aunque jugó mal, presionó a la selección suiza, que permaneció a la defensiva la mayor parte del tiempo.
Ahora echemos un vistazo a los eventos de fútbol pasados. En la Copa del Mundo de 1958, en Suecia, la selección brasileña empató con Inglaterra. En 1962, en Chile, con la ayuda del árbitro — que falló un penal contra Brasil —, la selección verdi-amarilla venció 2 a 1 a España. En 1970, en México, la selección brasileña no jugó bien contra la Rumania y la victoria por 4-3 fue muy ajustada. En 1994, en Estados Unidos, Brasil empató la final con Italia, complementó la disputa por los penaltis y solo ganó porque el astro italiano Bagio tiró por las nubes su penalti. En 2002, en Japón y Corea del Sur, además del marcador de 2 x 1 contra Turquía en la fase de grupos, repitió la victoria contra los turcos en semifinales por un mísero 1 x 0. En los cinco Mundiales mencionados, Brasil fue coronarte campeón.
El fútbol es maravilloso precisamente porque no obedece a la lógica y la razón.
Futebol, lógica e razão
Analisando a vitória de 1 x 0, do Brasil contra a Suíça, na Copa do Mundo do Qatar, o jornalista Roberto Palomar publicou, no jornal espanhol Marca, o artigo "Brasil ganha mas não convence a ninguém", em que afirma que os brasileiros não repetiram “a exuberante campanha no primeiro dia contra a Sérvia”. E referindo-se também aos franceses — que venceram seus dois jogos nesta Copa do Qatar, sem praticar um grande futebol —, o colunista Palomar acrescentou que “colocar o Brasil ou a França em patamar superior, depois do que se viu, obedece mais a uma questão de rotulagem do que de realidade”.
A análise do Sr. Palomar está de acordo com a lógica e a razão.
Preliminarmente, deve ser ressaltado que o Brasil jogou três vezes contra a Suíça em Copa do Mundo; nas duas primeiras, o resultado foi empate (placar de 2 x 2, em 1950, no Brasil; e 1 x 1, em 2018, na Rússia). Nesse jogo da Copa do Qatar, o Brasil ganhou de 1 x 0, e mesmo jogando mal, imprensou o time suíço, que se manteve na defensiva a maior parte do tempo. Agora, analisemos eventos futebolísticos passados. Na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, a seleção brasileira empatou com a Inglaterra. Em 1962, no Chile, com a ajuda do juiz — que deixou de marcar um pênalti contra o Brasil —, a seleção verde-amarela venceu a Espanha por 2 x 1. Em 1970, no México, a seleção canarinha não jogou bem contra a Romênia, teve dificuldades para vencer e a vitória de 4 x 3 foi muito apertada. Em 1994, nos Estados Unidos, o Brasil empatou a final com a Itália, complementou a disputa nos pênaltis e só venceu porque o astro italiano Bagio chutou seu pênalti para as nuvens. Em 2002, no Japão e Coreia do Sul, afora o placar de 2 x 1 contra a Turquia na fase de grupos, repetiu a vitória contra os turcos nas semifinais por um pífio 1 x 0. Nas cinco Copas do Mundo mencionadas, o Brasil sagrou-se campeão.
O futebol é maravilhoso exatamente por não obedecer a lógica e a razão.
[Divulgado no jornal espanhol Marca, em 29/11/2022] |
Nenhum comentário:
Postar um comentário