Nas eleições presidenciais de 30 de outubro, o ex-condenado, ex-presidiário e 'inocentado' Lula foi o vencedor e — caso não haja alguma solução corajosa e virtuosa do povo brasileiro — deve ser o próximo presidente do Brasil.
Essa vitória se deve aos cidadãos do Nordeste brasileiro, onde ele venceu na proporção percentual média aproximada de 70% a 30% dos votos.
No restante do Brasil, o resultado da votação apontou que ele seria derrotado em uma proporção percentual de cerca de 55% a 45%. Questionemos, pois, esses resultados.
Os nordestinos são honestos e trabalhadores?
Os nordestinos ensinam aos filhos que o crime não compensa?
Os nordestinos renegam e condenam a corrupção?
Os nordestinos discordam do emprego de recursos públicos para obras em ditaduras?
Os nordestinos são favoráveis às noções de família e Pátria?
Os nordestinos são contra a impunidade de pedófilos e traficantes?
Os nordestinos são contrários à liberalização das drogas?
Os nordestinos votam de forma contrária aos presidiários, traficantes, pedófilos e outros integrantes de organizações criminosas?
Os nordestinos são contra corruptos e ladrões?
Minha eterna referência de vida é um velho nordestino [meu saudoso pai, lavrador — depois, sucessivamente, tabelião do registro civil, juiz de paz e presidente de partido político], honesto, trabalhador, sábio, que está se estrebuchando no túmulo à espera de respostas a essas indagações sobre seus conterrâneos da atualidade.
Culpar os nordestinos? Jamais.
Basta lembrar que líderes ubuescos como FHC, Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Simone Tebet, Joaquim Barbosa, Celso de Melo e outros, a maioria do Centro-Sul do País, anteriormente, dirigiram acusações terríveis contra o inocentado (será que ele próprio acredita nisso?) e agora o defendem e apoiam.
Vale a pena lembrar que as mencionadas acusações devem ser esquecidas, haja vista que a censura obnóxia orwelliana impede que sejam repetidas.
Postei comentários similares no Estadão e um leitor aduziu uma mensagem grosseira e plena de ofensas. Respondi ao indesejado interlocutor.
Liberdade, verdade, coragem e ética versus autoritarismo, agressão, ofensa e covardia. A diferença é grande. Tem gente que percebe logo, outros demoram um pouco para perceber e alguns jamais perceberão e continuam batendo na mesma tecla.
A propósito, o Leão puniu o Tigre (que dizia que o céu era azul) porque admitiu dialogar com o Burro (que afirmava que o céu era verde). O Tigre quis saber a razão da punição e o Leão respondeu que não se deve debater com Burro.
O Burro não entendeu e foi perguntar para o Jumento. Este disse: "Fique aqui comigo; você vai morrer sem entender a razão!"
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[Divulgado no Estadão online de 1º/11/2022] |
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[Divulgado no Facebook do jornal Diário de Pernambuco, em 1º/11/2022] |
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[Divulgado no Facebook do jornal Diário de Pernambuco, em 1º/11/2022] |
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[Divulgado no Facebook do jornal Diário do Nordeste, de Fortaleza-CE, em 1º/11/2022] |
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[Divulgado no Facebook do Jornal Grande Bahia, em 1º/11/2022] |
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[Divulgado no Facebook do jornal Tribuna do Norte, de Natal-RN, em 1º/11/2022] |
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