quarta-feira, 30 de junho de 2021

Golpe democrático


Há indícios — provavelmente balão de ensaio político — de que senadores oposicionistas debatem a imitação do que já ocorreu nos Estados Unidos em relação à substituição de ministro da Suprema Corte, que consiste na atitude de ignorar a indicação da presidência da República do nome do substituto do ministro do STF que se aposenta, deixando de realizar a votação correlata no Senado Federal.

Por conseguinte, é necessário reafirmar a necessidade de golpe para fazer face à indigência constatada no poder Legislativo. Mas como? É possível no âmbito do Estado democrático de direito?

 

Atenção! Em 2022, haverá golpe! Sim, haverá golpe democrático. O povo brasileiro dará o golpe, não votando no ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário. O golpe consistirá na derrota de quem praticou a corrupção e mergulhou o Brasil na maior crise social e moral da história humana. O golpe consistirá na derrota de quem apoiou as ditaduras da América Latina e da África, provendo-os de recursos financeiros retirados da população brasileira. Simples!

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 30/Jun/2021]

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domingo, 27 de junho de 2021

Contribuição da oposição para o futuro

Em uma sequência de aleivosias — caracterizadoras da indigência de uma parcela da intelectualidade brasileira, atrelada às artes, especialmente ao cinema e ao teatro, de tão lamentáveis lembranças e referências — a octogenária atriz Ítala Nandi declarou, e sua assecla, Mônica Bérgamo divulgou na Folha de São Paulo que o “governo Bolsonaro pensa com bunda”.

Pensei muito se deveria comentar o assunto, dado que para tal, teria que admitir trafegar na lama que envolve o ambiente mental em que essa senhora rasteja.

É aquela história: ignora-se ou adere-se. Vamos lá!

 

A moça fala com a bunda, produz merda e tem gente que se encarrega de espalhar. 

Qual pandemia é pior? A que mata ou a que coloca o produto em decomposição na cabeça dos que não pensam? 

Quer dizer, o que é pior, deixar de existir ou existir deixando de viver com dignidade, envolto no produto de outrem? 

Pelo menos estão contribuindo para a solução de 2022. Continuem, pois!

 

Em face da reação despudorada de apoiadores da infeliz litigante, prossegui esgueirando-me ao longo da trajetória, tentando não afundar no percurso.

 

Tudo bem! Permaneçam com o ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário e autor da frase tragicamente emblemática (muito ao gosto de seus apoiadores e defensores): "O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer!" 

Não aprendam, continuem praticando a inverdade e contribuam para a próxima eleição.

Feliz Natal de 2022, mesmo com o choro do resultado!

 

As reações continuaram e, por isso, uma vez mais segui pelejando. Claro, o objetivo não era debater com aqueles que replicaram, mas, atingir outros curiosos que, eventualmente, poderiam ler os comentários e julgar de acordo com os argumentos e seus próprios juízos de valor. 

 

E mais! Continuem com o ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário que afirmou: "Veja, eu não tenho preconceito não. O cara que chamam de homossexual no nosso meio, a gente chama de v.... mesmo!". 

Sim porque o caboclo que atribui a alguém que já se foi, a responsabilidade de seus malfeitos, é digno da admiração de seus iguais. Nada a censurar. 

Atribuam atributos a outrem por meio da inverdade. Isso contribui para o desenlace futuro. Depois chorar não é proibido.

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[Comentários divulgados na Folha de São Paulo online de 26 e 27/Jun/2021]

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sábado, 26 de junho de 2021

Articulista associado a malfeitor


No afã de atacar o governo federal, os formadores de opinião se valem de qualquer declaração de quem quer seja, não importando a estatura moral e ética de quem a proferiu. 

Nesse contexto, a CPI do Covid-19 ouviu o irmão de um deputado federal — conhecido por procedimentos e ações completamente fora de preceitos morais e éticos — produzir pérolas que não resistem à menor análise crítica.

Às vezes, bandido acusa bandido de crimes. Há irrecusável necessidade de avaliar o bandido acusador, a acusação e o suposto bandido acusado. Para que alguém preste contas de sua dívida, há a imposição de que as provas sejam alicerçadas na verdade; e, nesse caso, o acusador — não importando quão bandido seja — pode se tornar valioso. Aos formadores de opinião e à Justiça pesa a responsabilidade de esclarecer devidamente. 

No âmbito da CPI da Covid-19, presidida e relatada por contumazes acusados de malfeitos — vale dizer, com bandidos responsáveis pela acusação — não se tem um fio condutor apoiado na lógica e no bom senso. O que se constata é senadores acusados de crimes buscando encontrar um crime para servir de camuflagem para sua situação controversa. No interrogatório de irmão de parlamentar, essa percepção ficou comprovada.

 

Nem o irmão consegue apoiar e defender esse deputado complicado e que deveria ser recolhido imediatamente a uma penitenciária. Ao associar-se e solidarizar-se com ele, a articulista perdeu o rumo ou apenas está exercendo sua opção e vocação pelo desapego à decência, integridade e boa fé? Resta o efeito colateral: a recorrente prática da inverdade contribui para o resultado da eleição de 2022. Não aprendem! Ainda bem!

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[Divulgado no Estadão online de 26/Jun/2021]

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Eu acuso o ex-corrupto

Foi divulgada pela mídia uma pesquisa de opinião do IPEC (antigo IBOPE) segundo a qual, se a eleição presidencial fosse hoje, Lula venceria no 1º turno, com 49% das intenções de voto; e Bolsonaro, o segundo colocado, teria 23%.

 

O ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário não pode ir para a rua porque é escorraçado de onde chega.

Quer dizer, só formadores de opinião ‘presidiodePTos’ e ‘corruPTocratas’ acreditam em um instituto de Fake News e em aquilo que Émile Zola chamou de “imprensa i….” (a negação do que é limpo), capazes de propalar um absurdo como o resultado dessa pesquisa. 

Para o atual presidente, é ótimo que assim seja; é a certeza da repetição de 2018. Quanto mais inverdades e falsidades, maior é a certeza do resultado da próxima eleição.

 

Quando Émile Zola referiu-se à "imprensa imunda", ele associou-a com os políticos e com uma parcela de cidadãos cujo grau de comprometimento com a decência, liberdade e verdade eram inexistentes. 

Se Zola ressuscitasse no Brasil na atualidade, ele reescreveria "J'Accuse" para a realidade brasileira. Mutatis mutandis, seria a repetição do que ele constatou na França em sua primeira vida. 

O choro de 2018 ser repetirá em 2022. A menos que seja utilizada uma das soluções que os oponentes já usaram várias vezes: a fraude ou a violência.

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[Divulgado no Estadão online de 25/Jun/2021]

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sábado, 19 de junho de 2021

Urna eletrônica auditável - II

O debate sobre a adoção da urna eletrônica com voto impresso deixou definitivamente os campos da gestão, da técnica adequada e dos processos eficazes para se inserir no debate estéril e indesejável. 

A manutenção da rapidez do processo de apuração é imperiosa, porém a agregação de medidas preventivas contra fraude é fundamental. E isso seria possível com a impressão de votos para, a qualquer tempo, ser procedida a recontagem e confirmação da licitude da eleição.

 

Urna eletrônica sem o voto impresso é fraude. Contraria o que está escrito na Constituição. Contraria o que é praticado em todos os países democráticos. Por que só a oposição não quer aceitar o voto impresso? Resposta simples e cristalina! Só restam duas possibilidades para a oposição: fraude ou violência.

 

Nem os sistemas dos maiores bancos ou dos serviços secretos dos países desenvolvidos se livram de fraudes perpetrados por hackers. Não vai ser uma urna eletrônica desenvolvida na América do Sul que vai estar livre dos corruptos. É preciso no mínimo um sistema de avaliação e controle.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 19/Jun/2021]

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quarta-feira, 16 de junho de 2021

Urna eletrônica auditável - I

Como é de conhecimento público, há mais de 40 países no mundo que adotam o processo eleitoral em que o voto é realizado por intermédio de urna eletrônica com a impressão do voto, de tal sorte a possibilitar auditagem pública a posteriori, a qualquer momento. Apenas três países adotam a urna eletrônica de primeira geração, sem a possibilidade de auditagem — Brasil, Bangladesh e Butão.

O Congresso Nacional aprovou em 2015, o voto em urna eletrônica com a impressão do voto — um projeto do então Deputado Jair Bolsonaro — mas o STF barrou essa medida.

Neste ano de 2021, estava em deliberação na Câmara dos Deputados uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que, se aprovada, adotaria de forma inequívoca essa norma fundamental para a democracia. 

Entretanto, a Comissão que analisou a matéria deliberou contra a PEC e aprovou relatório que, em princípio, impediria a adoção da medida.

Obviamente, essa matéria, se levada ao plenário (uma decisão que cabe ao presidente da Câmara), e se o relatório for ratificado, a oposição sairá vitoriosa, em detrimento do povo brasileiro, com impacto no Estado Democrático de Direito. 

 

Estão perfeitamente caracterizadas as estratégias da oposição para a vitória na eleição presidencial de 2022: impeachment, fraude e violência. 

O impeachment é vitória de Pirro e a violência já se mostrou ineficaz. 

Então, é preciso garantir a possibilidade de fraude. 

Impedir o comprovante impresso do voto é como impedir a existência do extrato bancário.

Claro, quem coloca 5 bilhões para fins eleitorais (votação nesta madrugada, uma fraude escandalosa) em plena pandemia é capaz de qualquer coisa.

 

Não importa a origem, a ideologia ou a facção!

Fraude, corrupção e qualquer outro crime (inclusive essa coisa terrível de colocar recurso que poderia ir para a saúde em campanha eleitoral; o que decorre de a corrupção ter sido reduzida a migalhas) devem ser objeto de acusação, processo e, em caso de condenação, encarceramento após o julgamento em segunda instância. 

Quem quiser que tenha lado, que tenha corruPTo favorito, que defenda os ex-honestos, ex-corruptos, ex-condenados e ex-presidiários.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 16/Jul/2021]

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terça-feira, 15 de junho de 2021

O medo, a covardia e a insanidade


Na ânsia oposicionista insensata e impiedosa, a colunista Rosângela Bittar, publicou em 16 de junho, no Estadão, a crônica “O presidente está com medo”, na qual tenta desqualificar de todas as maneiras a figura do chefe do governo. Fica evidenciado o desespero dos que se opõem ao atual estado de coisas e sonham com a volta dos desmandos que imperaram no Brasil ao longo de quase duas décadas de governos petistas, corruptos e desqualificados.

 

O pesadelo dos opositores é continuar fora do poder em 2022. Nesse pesadelo, eles não podem praticar a corrupção, não podem causar prejuízos para empresas estatais, não podem repassar fortunas para as empresas privadas, não podem financiar ditaduras hediondas, não podem repassar recursos para as empresas de comunicação social e são impedidos de continuar enganando a população. E o pesadelo dentro do pesadelo: não podem fazer do Brasil uma Venezuela ou a nova conquista, onde, similarmente, o povo passa fome ou foge -- a Argentina. E a moça está tendo pesadelo acordada!

 

Na ausência de argumentos ou simplesmente por ausência de boa fé e de faculdade de formular juízo de valor, defensores do ideário da articulista partem para a agressão, atribuindo ao outro lado a necessidade de tratamento psiquiátrico. Atribua-se a outrem os sentimentos que nutrem e suas próprias moléstias é a abordagem preferencial dessa turma.

 

É aquela velha história, o demente se acha são e atribui aos demais a demência que o atormenta e maltrata. Em sentido geral são asininos -- são da espécie 'donkey', do gênero 'ideologodepto', da linhagem 'corruptocrata'. Trata-se de enfermidade incurável e contagiosa. Uma boa amostra desse espécimen: S. Cabral, E. Cunha, L. da Silva, G. Lima et al, bem como os respectivos adeptos, apoiadores e defensores. 

 

É curioso constatar que um leitor em particular lança suas aleivosias contra todos os que se lhe opõem. Desci ou elevei-me — depende, é certo, do referencial — a seu nível, em resposta contundente

 

O cabra MM é defensor ou simpático ou admirador de ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário. Para os psiquiatras, psicólogos e afins, é um caso típico de imunização cognitiva — o que significa cegueira, surdez, incapacidade de pensar e covardia (no anonimato, ofende quem está distante; na presença, encolhe-se e envolve-se em sua insignificância), ou seja, distopia cognitiva plena. É fácil o reconhecimento: não consegue formular mais de 2 linhas (em geral, com agressão). Lá na roça, de onde eu venho, a gente chama isso de doença incurável e contagiosa.

 

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[Comentários postados no Estadão online de 16/06/2021. Fugindo ao habitual, divulgo as opiniões dos litigantes, com o objetivo de evidenciar as diferenças.]

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sábado, 12 de junho de 2021

Um 'presidiodePTo' e ‘corruPTocrata’


Em reunião com seus adeptos, no Rio de Janeiro, o ex-presidente Lula teceu comentários sobre a conjuntura política, acusou o governo atual de antidemocrático e asseverou que o presidente interferiu para que as Forças Armadas não punisse o general Pazuello, por supostamente ter participado de manifestação política. 

É degradante constatar que um cabra condenado em três instâncias judiciais por crime de corrupção — e, ainda, tenha vários outros processos em andamento na justiça, pela mesma razão — receba a atenção de políticos, intelectuais e formadores de opinião.

 

O ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário atribuiu a pessoa da família, que já tinha partido, a responsabilidade por seus malfeitos. 

Que juízo de valor pode ser esperado de um ‘presidiodepto’ e ‘corruptocrata’ desse jaez? Aliás, a dúvida essencial: ele tem a faculdade de formular juízo de valor?

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 12/Jun/2021]

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sexta-feira, 11 de junho de 2021

Desgoverno da mídia

Articulistas dos maiores jornais do País continuam se valendo do argumento de o Brasil tem quase 500 mil mortos por Covid-19 bem como atraso na vacinação por falhas do governo federal. As duas assertivas são parte da narrativa daqueles que querem derrubar ou enfraquecer o presidente Bolsonaro.

Ademais, pecam pela indigência de dados, vale dizer, indigência da verdade. O Brasil tem menos mortes por Covid-19 do que Estados Unidos e tem estatística de mortes similares às do Reino Unido, Alemanha e França, somados; e às do México, Colômbia e Argentina também considerados como um único conjunto.

No atinente à vacinação, deve ser asseverado que entre os países com grande população e que não são produtores de vacina, o Brasil está em melhor situação no mundo.

 

É preciso indagar a essa venerável senhora, articulista de inquestionável hombridade e subserviência à verdade, se as mortes por COVID nos EE UU, no conjunto Alemanha + RU + França e no conjunto México + Colômbia + Argentina (nos 3 universos na mesma ordem de grandeza das mortes no Brasil) se devem às autoridades daqueles países ou ao coronavírus. Até porque a pandemia causada por formadores de opinião que desrespeitam a velhice, conspurcam a hombridade e se descomprometem com a verdade é tão perniciosa quanto a do SarsCov2.

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[Divulgado no Estadão online de 11/Jun/2021]

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domingo, 6 de junho de 2021

Pandemias de ordem moral e outras


Como sói acontecer com uma frequência inaudita, a mídia tenta caracterizar os militares de forma contrária à percepção da população que, nas pesquisas de opinião, apontam as instituições militares como as mais confiáveis e responsáveis da República. 

A substituição do ministro da Defesa e dos comandantes militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica — no bojo das atribuições privativas do mandatário do poder executivo, e por conveniências até mesmo criticáveis, mas legítimas — tornou-se uma oportunidade singular para a sanha daqueles que tentam solapar a autoridade do presidente da República e enfraquecer as Forças Armadas.

Uma ilustração inequívoca dessa avaliação é encontrada na aleivosia do seguinte título de artigo publicado pela Folha de São Paulo: “Sob Bolsonaro, militares vão de moderadores a controlados pelo presidente”

É oportuno contextualizar correlatamente esse fato político e militar. A Nação está submetida a um conjunto de pandemias, com fundamento moral, judicial, político e médico como jamais ocorrera ao longo da história.

 

Pode-se, pois, caracterizar as grandes pandemias do Brasil da seguinte forma: 

– corruptos investigando corrupção e má gestão, desmoralizando o Parlamento;

– STF legislando e atuando como poder executivo, deslegitimando a Suprema Corte;

– formadores de opinião agindo em desacordo com a realidade, conspurcando a verdade; e

– doenças resultantes do coronavírus (que é mundial), agravando as demais.

Nesse contexto, a Copa América e as Forças Armadas se tornam pretextos para esquecer as pandemias. Acordar é preciso!

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[Divulgado na Folha de São Paulo de 6/Jun/2021]

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O destino do técnico da seleção

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi afastado pela instância com responsabilidade correlata por uma série de razões e cuja gota d’água foi o escândalo de assédio sexual contra uma funcionária da instituição.

 

Depois da queda do cabra da presidência, resta a saída do técnico. 

Já teve a chance na Copa do Mundo anterior e não mostrou a que veio. Tinha atitude de exagerada sociabilidade em relação a presidentes da República anteriores e agora declara que não mistura futebol com política — o que significa pouco comprometimento com a verdade. 

Então, por insuficiência de qualificação e por mau exemplo, deve seguir o caminho adequado para seus atributos; vale dizer, precisa ser incluído fora disso.

 

Um leitor da Folha de São Paulo postou mensagem afirmando que “bolsomínio foi detectado.” Respondi à ironia.

 

Asinino detectado; da linhagem dos ‘donkeys’, do gênero ‘presidiodePTo’ e da família dos ‘corruPTocratas’ (S. Cabral, E. Cunha, L. da Silva et al).

 

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[Divulgado no Estadão online de 6/Jun/2021]

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 6/Jun/2021]

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[Divulgado no Correio Braziliense online de 6/Jun/2021]

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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Os corruptos não são problema?


Os integrantes da CPI do Covid-19 têm apresentado uma abordagem agressiva e mal-educada em relação aos interrogatórios a que são submetidas as pessoas que podem ser favoráveis ao governo federal no âmbito daquela comissão investigadora. Em relação à infectologista Luana Araújo — que foi cogitada para o cargo de ministra da Saúde e, antes da possível nomeação, foi recusada pelo governo federal —, houve uma espécie de “jogo de comadres”, já que a expectativa dos senadores que se opõem ao governo era conseguir uma batelada de críticas que contribuiriam para seu afã de infernizar o presidente da República. 

 

A CPI da Covid-19 está infectada por políticos corruptos que se propõem a investigar corrupção e falha de gestão. Eles estão piorando. E vejam que a infectologista Luana de Araújo e o médico interrogador grosseiro Otto Alencar deveriam usar suas qualificações para transmitir que há um percentual pequeno de medicamentos (de todas as especialidades médicas), prescritos no mundo, com aprovação científica plena. Ela ignorou, omitiu-se pela simples razão de que foi desconvocada antes da investidura que aspirava, como titular do ministério da Saúde.

 

Diante de uma sequência de opiniões contrárias a meu comentário, ampliei o foco de juízo crítico, com .

 

Pelo visto, não há políticos corruptos.

O ex-honesto e ex-corrupto foi libertado porque não é ex-honesto nem ex-corrupto? 

A esposa e demais familiares do caboclo do Amazonas [senador Omar Aziz] foram presos injustamente? 

Os 17 processos na Justiça do outro [senador Renan Calheiros] são intrigas dos contrários aos ‘monkeys’ e aos ‘donkeys’?

Os corruptos não são problema? 

Os adeptos, apoiadores e defensores são? 

Ainda bem que 2022 está chegando. A faxina vai prosseguir.

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[Divulgado na Folha de São Paulo de 3/Jun/2021]

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quarta-feira, 2 de junho de 2021

Forças Armadas de Primeiro Mundo

No excelente artigo “As Forças Armadas e a preservação da democracia” (Estadão de 9 de abril), o Sr. Will Ludwig aponta duas questões relevantes. Na primeira, o articulista identifica o desinteresse de políticos, de integrantes da mídia e de intelectuais na análise de temas militares. Na outra, ele caracteriza duas abordagens distintas, atinentes aos militares: “o confinamento dos militares nos quartéis para se identificarem ao profissionalismo e a progressiva integração deles na vida em sociedade” — a primeira, constatada em Portugal; e a segunda, constatada em Israel.

É oportuno destacar que o Sr. Ludwig deixou de considerar dois aspectos relevantes: a incongruência entre Forças Armadas de Primeiro Mundo em um país com políticos e magistrados de Enésimo Mundo; e a indigência, na evolução brasileira, de revoluções, intelectuais e estadistas — dado que as primeiras (como as Revolução Francesa e a Revolução Americana) têm faculdade depuradora do ambiente humano; os intelectuais indicam os rumos adequados para a sociedade perseguir; e os estadistas se encarregam de concretizar as ações para seguir pela trajetória delineada.

 

Nesse contexto, o Sr. Ludwig não projetou no futuro (sem trocadilho) os ensinamentos do passado. Quer dizer, nome e ideias homônimas não combinam. 

Ele deixou de tratar do dilema que os romanos vivenciaram há mais de 2000 anos: como deixar Júlio Cesar e seus militares de Primeiro Mundo fora de Roma, tendo na corte senadores e juízes de Quinto Mundo? Não pode ser esquecido que eles fugiram. 

No séc XX, em Biafra, e no séc XXI, em Mianmar, os cidadãos enfrentaram dilema similar. 

Já os brasileiros enfrentam outro dilema: pensar ou pensar.

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[Divulgado no Estadão online de 9/Abr/2021]

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Problemas brasileiros cruciais

Diante da análise cuidadosa da atual conjuntura, formulada por um fraterno companheiro, com ênfase para as notícias eivadas de falsidade ou ...