Em uma sequência de aleivosias — caracterizadoras da indigência de uma parcela da intelectualidade brasileira, atrelada às artes, especialmente ao cinema e ao teatro, de tão lamentáveis lembranças e referências — a octogenária atriz Ítala Nandi declarou, e sua assecla, Mônica Bérgamo divulgou na Folha de São Paulo que o “governo Bolsonaro pensa com bunda”.
Pensei muito se deveria comentar o assunto, dado que para tal, teria que admitir trafegar na lama que envolve o ambiente mental em que essa senhora rasteja.
É aquela história: ignora-se ou adere-se. Vamos lá!
A moça fala com a bunda, produz merda e tem gente que se encarrega de espalhar.
Qual pandemia é pior? A que mata ou a que coloca o produto em decomposição na cabeça dos que não pensam?
Quer dizer, o que é pior, deixar de existir ou existir deixando de viver com dignidade, envolto no produto de outrem?
Pelo menos estão contribuindo para a solução de 2022. Continuem, pois!
Em face da reação despudorada de apoiadores da infeliz litigante, prossegui esgueirando-me ao longo da trajetória, tentando não afundar no percurso.
Tudo bem! Permaneçam com o ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário e autor da frase tragicamente emblemática (muito ao gosto de seus apoiadores e defensores): "O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer!"
Não aprendam, continuem praticando a inverdade e contribuam para a próxima eleição.
Feliz Natal de 2022, mesmo com o choro do resultado!
As reações continuaram e, por isso, uma vez mais segui pelejando. Claro, o objetivo não era debater com aqueles que replicaram, mas, atingir outros curiosos que, eventualmente, poderiam ler os comentários e julgar de acordo com os argumentos e seus próprios juízos de valor.
E mais! Continuem com o ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário que afirmou: "Veja, eu não tenho preconceito não. O cara que chamam de homossexual no nosso meio, a gente chama de v.... mesmo!".
Sim porque o caboclo que atribui a alguém que já se foi, a responsabilidade de seus malfeitos, é digno da admiração de seus iguais. Nada a censurar.
Atribuam atributos a outrem por meio da inverdade. Isso contribui para o desenlace futuro. Depois chorar não é proibido.
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[Comentários divulgados na Folha de São Paulo online de 26 e 27/Jun/2021]________________
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