Como sói acontecer com uma frequência inaudita, a mídia tenta caracterizar os militares de forma contrária à percepção da população que, nas pesquisas de opinião, apontam as instituições militares como as mais confiáveis e responsáveis da República.
A substituição do ministro da Defesa e dos comandantes militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica — no bojo das atribuições privativas do mandatário do poder executivo, e por conveniências até mesmo criticáveis, mas legítimas — tornou-se uma oportunidade singular para a sanha daqueles que tentam solapar a autoridade do presidente da República e enfraquecer as Forças Armadas.
Uma ilustração inequívoca dessa avaliação é encontrada na aleivosia do seguinte título de artigo publicado pela Folha de São Paulo: “Sob Bolsonaro, militares vão de moderadores a controlados pelo presidente”.
É oportuno contextualizar correlatamente esse fato político e militar. A Nação está submetida a um conjunto de pandemias, com fundamento moral, judicial, político e médico como jamais ocorrera ao longo da história.
Pode-se, pois, caracterizar as grandes pandemias do Brasil da seguinte forma:
– corruptos investigando corrupção e má gestão, desmoralizando o Parlamento;
– STF legislando e atuando como poder executivo, deslegitimando a Suprema Corte;
– formadores de opinião agindo em desacordo com a realidade, conspurcando a verdade; e
– doenças resultantes do coronavírus (que é mundial), agravando as demais.
Nesse contexto, a Copa América e as Forças Armadas se tornam pretextos para esquecer as pandemias. Acordar é preciso!
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[Divulgado na Folha de São Paulo de 6/Jun/2021]
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