Foi divulgada pela mídia uma pesquisa de opinião do IPEC (antigo IBOPE) segundo a qual, se a eleição presidencial fosse hoje, Lula venceria no 1º turno, com 49% das intenções de voto; e Bolsonaro, o segundo colocado, teria 23%.
O ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário não pode ir para a rua porque é escorraçado de onde chega.
Quer dizer, só formadores de opinião ‘presidiodePTos’ e ‘corruPTocratas’ acreditam em um instituto de Fake News e em aquilo que Émile Zola chamou de “imprensa i….” (a negação do que é limpo), capazes de propalar um absurdo como o resultado dessa pesquisa.
Para o atual presidente, é ótimo que assim seja; é a certeza da repetição de 2018. Quanto mais inverdades e falsidades, maior é a certeza do resultado da próxima eleição.
Quando Émile Zola referiu-se à "imprensa imunda", ele associou-a com os políticos e com uma parcela de cidadãos cujo grau de comprometimento com a decência, liberdade e verdade eram inexistentes.
Se Zola ressuscitasse no Brasil na atualidade, ele reescreveria "J'Accuse" para a realidade brasileira. Mutatis mutandis, seria a repetição do que ele constatou na França em sua primeira vida.
O choro de 2018 ser repetirá em 2022. A menos que seja utilizada uma das soluções que os oponentes já usaram várias vezes: a fraude ou a violência.
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[Divulgado no Estadão online de 25/Jun/2021]
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