domingo, 11 de setembro de 2022

Liberdade e verdade versus disrupção intelectual

De acordo com os formadores de opinião oposicionistas de todas as latitudes, o presidente Bolsonaro é encarado como o homem público que mais mente, ataca as mulheres e fala contra o regime democrático. 

Esses defensores e apoiadores de notórios integrantes de organizações criminosas ignoram:

– magistrado que determinou a colocação de atiradores de elite para fazer face a ameaças de crianças, jovens e idosos, em Brasília, no dia 7 de setembro, por ocasião das manifestações ocorridas nas celebrações do Bicentenário da Independência; 

– ex-presidiário que se referiu a esses manifestantes como integrantes da Ku Klux Klan; e

– aqueles que se viram frustrados com a dimensão das multidões de cidadãos que compareceram às ruas na maioria das cidades brasileiras, no citado evento.

 

De fato, enfatizar a realidade é imperioso.

Nas avalanches de pessoas que, para celebrar o Bicentenário da Independência, foram às ruas na grande maioria das cidades brasileiras, mulheres, crianças e idosos foram atacados por alegria, celebração, paz e harmonia, na inexcedível luta por liberdade e verdade. 

Os participantes desse contexto virtuoso se opõem aos seguintes criadores de distopia:

– o magistrado que determinou a colocação de snipers nos telhados, para fazer face às ameaças de manifestantes;

– o candidato sórdido que se referiu às crianças, mulheres e idosos como organização Ku Klux Khan dos Estados Unidos; e

– os articulistas que, em estado de disrupção intelectual e sordidez mental, oscilaram entre a surpresa, a depressão e acidez do sentimento de derrota, após o encantamento das manifestações em tela.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 10/09/2022]

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