No artigo “Ex-presidentes pensaram em reação contra Braga Netto, mas recuaram”, publicado no Estadão, o jornalista Marcelo Godoy reúne uma sequência de opiniões de formadores de opinião — incluídos cientistas políticos, intelectuais e até militares da reserva — contra a suposta participação de militares na política brasileira.
A matéria cita a opinião do cientista político Eliezer Rizzo de Oliveira, que denomina o ‘Projeto de Nação’ do Instituto Villas Bôas como “um projeto de Estado danoso: antissocial; autoritário; ultraliberal; promotor do armamento da população como uma espécie de segurança pública privada; ...”.
É difícil acreditar na veracidade dessa afirmação, dado que o Sr. Rizzo é reconhecido como um intelectual com vasto conhecimento da área militar; podendo ser mencionado que se tornou amigo pessoal de majores do Exército por ocasião de sua pesquisa acadêmica na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME).
Ou o Sr. Rizzo desconhece o ‘Projeto de Nação’ do IVB ou dúvida resta quanto a sua integridade.
O jornalista Godoy vai além e menciona que o ministro da Defesa, General Braga Netto, “incentiva as diatribes contra a democracia do capitão”. E acrescentou que interlocutores fizeram gestões junto aos ex-presidentes da República para a formulação de um manifesto contra o ministro da Pasta militar, o que não atingiu êxito.
Com intelectuais e cientistas com esse alicerce de lamaçal, as futuras gerações nada podem esperar. "Danoso, antissocial, autoritário", corrupto e com falta à verdade foram os anos submetidos às gangues que levaram o Brasil e os brasileiros à maior crise moral, social e política da história.
A rigor, os responsáveis deveriam estar trancafiados em presídio de segurança máxima.
A despeito dessas aleivosias, há otimismo. Os políticos que representam essa turma não podem sequer sair às ruas. Então, há esperança, 2022 está chegando.
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[Divulgado no Estadão online de 26/Jul/2021]
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