quinta-feira, 1 de julho de 2021

Corrupção e impunidade


O circo montado pela CPI da Covid-19 segue, de tentativa em tentativa, querendo descobrir uma forma de conduzir o presidente Bolsonaro ao impeachment.

É um trabalho nefasto, sobretudo porque a CPI é conduzida pelo presidente, senador Omar Aziz, acusado de corrupção no estado do Amazonas, envolvendo o provável desvio de centenas de milhões de reais; e, nesse contexto, teve sua esposa e outros integrantes de sua família, presos pela Polícia Federal. Ademais, o relator da CPI é o senador Renan Calheiros, recordista em processos de acusação tramitando na Suprema Corte.

Desta feita, a Comissão apostou suas fichas em Luiz Dominghetti Pereira, controvertido lobista, que alegou pedido de propina para a venda de vacinas para o ministério da Saúde. Trata-se de acusação sem provas, relativa a contrato que não foi formalizado e a compra que não foi realizada. Enfim, o circo de horrores prossegue, arrancando recursos dos cofres públicos, para manter em exposição os condutores da CPI, futuros candidatos em seus respectivos estados. O suposto objetivo principal é absolutamente irrelevante.

 

Diante da realidade sem corrupção, os políticos corruptos, os magistrados canalhas e a mídia Fake News tentam agora atribuir culpa ao governo pela tentativa de corrupção que não se concretizou. 

Acabar, reduzir ou neutralizar a práxis a que a súcia criminosa estava acostumada é uma tarefa hercúlea. A falsidade e a inverdade são a tônica. Aumentem-nas! 

É a certeza de que os cidadãos darão o golpe em 2022, mantendo, pelo voto (sem fraude), os integrantes das organizações criminosas fora do poder.

 

Em face do comentário de um defensor do circo dos horrores, de que a simples tentativa de corrupção constitui crime, concordei e contextualizei devidamente.

 

Claro! Sábia inferência! Os corruptos de sempre estão tentando continuar a corrupção e continuarão sempre. Até porque tem quem os apoie e defenda — os mesmos que apoiam e defendem um ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário. 

Ademais posso ser colega, posso ser chamado de colega. Contudo não sou colega de quem apoia e defende bandido.

Qualquer criminoso — venha de onde vier, vá para onde desejar, seja da vertente política que quiser — deve ser acusado, processado, julgado, se for o caso, condenado e devidamente encarcerado, após 2a. instância. 

Todos os que foram libertados também!

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[Divulgado no Estadão online de 1º/Jul/2021]

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