sábado, 24 de julho de 2021

Urna eletrônica auditável - III


A imprensa noticiou que a Polícia Federal não encontrou dados de fraude em urnas eletrônicas, em análise desde a data em que esse processo eleitoral foi adotado. 

É difícil conceber que pessoas responsáveis não tenham avaliado o relatório do TSE, em que fica constatado que os resultados da apuração da eleição presidencial de 2014, bem como do primeiro turno da eleição presidencial de 2018 apontavam, em centenas de vezes, a repetição uniforme de minuto em minuto, dos dados de crescimento dos votos dos dois contendores — um resultado que jamais pode ser considerado natural; pelo contrário, há elevada probabilidade de que tenha sido produzido por meios artificiais.

 

É desnecessário buscar dados de fraudes em urnas eletrônicas. Basta indagar se algum cidadão acredita em processo eleitoral: 

– que não é adotado em nenhum outro país no mundo;

    [Correção em 31/Jul/2021: 46 países do mundo utilizam urnas eletrônicas; porém urnas eletrônicas iguais às brasileiras, sem voto impresso, somente Butão e Bangladesh usam.]

– que é preconizado somente pelos oposicionistas que disputam o poder; 

– que é defendido pela maioria de políticos corruptos;

–  que é defendido por magistrados, cujo perfil similar não existe em nenhuma Suprema Corte de países democráticos no mundo; 

– e por último e primacialmente relevante, que é desejado pela mixórdia de canalhas, corruptos e demais criminosos de todo jaez. 

 

Ademais, cumpre os seguintes questionamentos:

– alguém acredita em banco que não produz o extrato da conta corrente? 

– alguém ignora que os sistemas eletrônicos dos maiores bancos do mundo, bem como os sistemas de inteligência dos países mais poderosos são invadidos, violados e fraudados por hackers? 

– alguém desconhece que testes realizados no Brasil e nos Estados Unidos (neste caso, recentemente, em Las Vegas) comprovaram que não existe urna eletrônica inviolável, isto é, todas foram acessadas em menos de duas horas? 

Cá pra nós, há uma excelência de mediocridade reinando no império tupiniquim.

 

Esses comentários, eu os divulguei no Estadão online. Um caboclo postou uma réplica, com argumentação com falhas óbvias, como, por exemplo, a assertiva “quem quer voto impresso quer fraudar”. 

Trepliquei com uma ilustração atinente aos opositores da urna auditável.

 

Universo de caboclos contrários à urna auditável: 

– os oposicionistas ‘corruptocratas’ em geral; 

– o ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário; 

– os ‘nazicomunistas’ adeptos de Beria e Goebels (redundância enfática); 

– os juízes canalhas e ‘liberticidas’, responsáveis pela soltura de traficantes de drogas e políticos condenados em até três instâncias da justiça; 

– a súcia de um terço do parlamento acusada de corrupção; 

– os governadores filhos de políticos bandidos; e 

– os adeptos, correligionários e admiradores dos nefastos e abjetos componentes desse conjunto hediondo, ora mencionado.

Cada um que escolha sua facção e seja feliz!

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[Divulgado no Estadão online de 24/Jul/2021]

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