As cartas e a Carta Magna

É impressionante a insistência de setores oposicionistas em atribuir ao governo federal e a seus apoiadores a intensão de, em caso de derrota eleitoral no pleito presidencial de outubro, dar golpe para a manutenção no governo.

A Folha de São Paulo divulgou o editorial “As cartas e a Carta”, em que faz a apologia das cartas apresentadas paralelamente à “Carta em Defesa da Democracia” (‘Carta Cartinha’), oriunda da Faculdade de Direito do São Francisco, a USP; e que foi, formalmente, lida neste 11 de agosto do corrente ano.

As seguintes considerações são relevantes:

– o governo Bolsonaro tem se mantido no âmbito das “quatro linhas da Constituição” em todas as ações desde o primeiro dia de investidura no poder;

– a Suprema Corte empreendeu quase duas centenas de ações contra o governo Bolsonaro, de tal sorte a causar prejuízos para a gestão pública e para a sociedade;

– a abordagem de golpe é habitual na ascensão ao poder do socialismo, ao qual está vinculado expressiva parcela dos opositores do governo.

 

A turma lulopetista corresponde a metade dos signatários da Carta Cartinha. Político do PT assinou a aprovação da Carta Magna de 1988 ou o Plano Real (a maior distribuição de renda da história; menciono isso a vontade porque sou contrário ao PSDB). Por que nenhum sábio da mídia ou fora dela trata dessa questão? E um dilema de caráter e boa fé ou moléstia infecto-ideológica (oriunda do socialismo real e do respectivo gemelar, o nacional-socialismo)?

 

 

Quando o poder está sendo buscado por tiranos, fraude e violência são as únicas alternativas viáveis. A facada resultou em insucesso e, por isso, a eterna vigilância é primordial dado que não descansam, não desistem e podem muito bem tentar de novo. O processo eleitoral, alicerce da democracia, deve ser transparente, auditável e severamente fiscalizado. O golpe dos cidadãos eleitores deve ser fatal e contundente para que a liberdade, verdade e ética prevaleçam.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 11/Ago/2022] 

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