No primeiro ato oficial de campanha para as eleições presidenciais, o ex-presidente Lula deu a partida em sua caminhada política na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo. Embora haja por parte dos petistas uma condenação das religiões em geral e, especialmente, daquelas caracterizadas como evangélicas, o ex-presidiário afagou os evangélicos, o que resultou em sua defesa pública por uma minoria desses cristãos.
Evangélico que prefere ladrão é o que? É sábio? Quer dizer, o problema não é o honesto que renunciou à honestidade, o corrupto que foi tornado ex-corrupto, o condenado que mudou para ex-condenado e o presidiário que foi transformado em ex-presidiário. O problema é quem gosta, apoia e defende essa anomia e distopia. Dizer que é evangélico e apoiar um ladrão é a mais sórdida dentre todas as falsidades. Ofensas virão! Aguardem.
Nos EUA, mais de 800.000 se foram por Covid-19, isto é, pelo vírus SARSCOV2; lá ninguém culpa o Trump e Biden. Na soma França, Alemanha e Reino Unido (cerca de 230 milhões de pessoas), o SARSCOV2 levou várias centenas de milhares e ninguém culpa a Merkel (ainda era ela), o Macron ou Boris Johson. Na soma México, Colômbia e Argentina (cerca de 220 milhões), o SARSCOV2 levou várias centenas de milhares e ninguém culpa os respectivos presidentes. Meus amigos evangélicos são justos, decentes e não mentem. São como Jesus.
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 16/Ago/2022] |
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