Em comentário divulgado no Estadão online, um leitor declarou que, no 1º turno das eleições presidenciais de outubro, votaria em Simone Tebet ou no Ciro Gomes; e que no 2º turno votaria no Bolsonaro. Ademais, afirmou que Bolsonaro teria enorme oposição, com manifestações do povo nas ruas e que, à semelhança de Dilma, sofreria acachapante processo de impeachment. Cumprimentei o interlocutor por sua acertada decisão.
O Brasil é uma das poucas economias do mundo com desempenho razoável em face da crise da pandemia e do conflito russo-ucraniano. Em relação à corrupção, nenhuma acusação a integrante do governo atual foi levada à Justiça e comprovada, com a devida condenação. Então, cumprimentos efusivos ao cidadão que não votará para o responsável pela maior crise moral e política da história. Os brasileiros trabalhadores honestos e decentes o imitarão. Pensar em 2026 e 2030 (e nas próximas gerações) é imperioso.
Um interlocutor, possivelmente, com frustações profissionais e afetivas, declarou que eu votava no atual presidente porque tive acréscimo salarial de R$ 350 mil, algo absurdo e fora de qualquer realidade racional. Minha resposta destinou-se a evidenciar as diferenças que nos separam.
O que facilita a derrota da oposição é sua vocação pela ofensa, agressão, fraude e violência de toda ordem, em detrimento de argumentação, lógica, bom senso e razão - atitude e abordagem típicas dos nacionais-socialistas e dos socialistas reais. Então, aqueles que se apoiam em liberdade, verdade, coragem e ética, alicerces imprescindíveis da democracia, prevalecem sempre. Inferência óbvia: o comportamento da oposição é o maior fator de seu mergulho no lamaçal, não raro constatado em duas linhas. Venceremos, venceremos! (Parodiando Turandot, em Nessum Dorma).
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[Divulgado no Estadão online de 7/Ago/2022]
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