domingo, 7 de agosto de 2022

Decisão de eleitor lúcido

Em comentário divulgado no Estadão online, um leitor declarou que, no 1º turno das eleições presidenciais de outubro, votaria em Simone Tebet ou no Ciro Gomes; e que no 2º turno votaria no Bolsonaro. Ademais, afirmou que Bolsonaro teria enorme oposição, com manifestações do povo nas ruas e que, à semelhança de Dilma, sofreria acachapante processo de impeachment. Cumprimentei o interlocutor por sua acertada decisão.

 

O Brasil é uma das poucas economias do mundo com desempenho razoável em face da crise da pandemia e do conflito russo-ucraniano. Em relação à corrupção, nenhuma acusação a integrante do governo atual foi levada à Justiça e comprovada, com a devida condenação. Então, cumprimentos efusivos ao cidadão que não votará para o responsável pela maior crise moral e política da história. Os brasileiros trabalhadores honestos e decentes o imitarão. Pensar em 2026 e 2030 (e nas próximas gerações) é imperioso.

 

Um interlocutor, possivelmente, com frustações profissionais e afetivas, declarou que eu votava no atual presidente porque tive acréscimo salarial de R$ 350 mil, algo absurdo e fora de qualquer realidade racional. Minha resposta destinou-se a evidenciar as diferenças que nos separam.

 

O que facilita a derrota da oposição é sua vocação pela ofensa, agressão, fraude e violência de toda ordem, em detrimento de argumentação, lógica, bom senso e razão - atitude e abordagem típicas dos nacionais-socialistas e dos socialistas reais. Então, aqueles que se apoiam em liberdade, verdade, coragem e ética, alicerces imprescindíveis da democracia, prevalecem sempre. Inferência óbvia: o comportamento da oposição é o maior fator de seu mergulho no lamaçal, não raro constatado em duas linhas. Venceremos, venceremos! (Parodiando Turandot, em Nessum Dorma).

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[Divulgado no Estadão online de 7/Ago/2022]

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