O Sr. Geraldo Alckmin é ex-governador paulista, foi candidato derrotado no 1º turno da eleição presidencial de 2018 (com pífios 4% de votos) e, depois de 30 anos de militância, está deixando o PSDB para ingressar no PSB. O Sr. Lula da Silva é ex-presidente, ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário; bem como é responsável pela maior crise social, política e econômica da história do Brasil.
Os dois, acompanhados de seus lacaios, encontraram-se em jantar na capital paulista. As tratativas incluíram duas possibilidades:
– a composição de uma chapa para concorrer no primeiro turno do pleito presidencial de 2022, encabeçada pelo ex-presidente e tendo como vice o ex-governador; ou
– caso as duas correntes políticas a que pertencem resolvam lançar candidato no primeiro turno da eleição presidencial de 2022 — e na hipótese em que uma seja vencedora e a outra derrotada —, o ajuste resultaria no apoio da agremiação derrotada para a congênere vencedora, no subsequente segundo turno.
Nesse contexto, Alckmin está aprendendo a combater a corrupção, a impedir a utilização de recursos públicos em favor da família, a recusar ofertas de propina de empreiteiras, a negar pedido de empréstimo de ditaduras hediondas, a estimular as empresas estatais a dar lucro, a indicar pessoas de ilibada reputação para as cortes de justiça, a adotar medidas de liberdade para a imprensa e agir sob o manto da verdade e da ética. Simples, sem censura e sem conflitos. Que bom né!
Com tom crítico ao pouco republicano evento, um interlocutor indagou: “será que todos entenderam a [sua] ironia?”
Proponho perguntas socráticas para quem não entendeu a ironia. Alckmin está aprendendo a praticar corrupção? A utilizar recursos públicos em favor da família? A acolher ofertas de propina de empreiteiras? A atender a pedido de empréstimo de ditaduras hediondas? A desestimular o lucro nas empresas estatais? A indicar pessoas sem ilibada reputação para as cortes de justiça? A adotar medidas de restrição à liberdade para a imprensa? A agir fora do manto da verdade e da ética?
Já um interlocutor adePTo do ex-presidiário declarou: “Uma luz no fim do túnel. O Brasil tem solução sim!”
Certamente, há luz no fim do túnel a iluminar os descaminhos da corrupção! A iluminar a mente dos que gostam do desgoverno que levou o Brasil à maior crise social, econômica e política da história.
E o que é pior: isso não é ironia, é a realidade horrenda e desprezível de um dos maiores países do mundo.
É aquela velha história, o cabra errou o caminho e chegou à porta do céu. O recepcionista disse que ele estava no lugar errado; tinha que ir para o inferno. Aí, à semelhança do adePTo, ele respondeu: “tudo bem, tudo bem! Eu gosto, eu adoro o braseiro!”
Alguns interlocutores se estranharam por causa da flexão do verbo haver no sentido de existir. É relevante?
Com houveram ou sem houveram, o que a turma quer é que haja Mensalões e Petrolões. Para eles, o que importa é que hajam; ou para alguns puristas, que haja muitos. Porém, está difícil. É só lembrar o Haddad, a Dilma. É só lembrar os enxotamentos na rua, em restaurantes e em aeroportos. É só lembrar as pífias recepções no Nordeste. E esse abraço com antigos oponentes é imperdoável. Ninguém esquece. Bom, mas nas pesquisas em penitenciárias, dá 93% na cabeça. É tudo que os caras querem. Haja vontade!
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