O jornalista Elio Gaspari publicou uma correspondência fictícia que o Sr. Tancredo Neves — que fora eleito presidente da República, em 15/Jan/1985, pelo voto indireto; e que falecera antes de tomar posse — enviou para o Lula.
Nesse texto imaginado pelo Sr. Gaspari, há uma sequência de aleivosias contra o Exército. Entre elas, o Sr. Neves menciona ações do Centro de Inteligência do Exército (CIE) contra sua pessoa; sem citar o nome do presidente Figueiredo, assevera que “o presidente da ocasião dizia que ele estava cada vez mais comprometido com as esquerdas radicais.”; e declara que recebia de um coronel transcrições de parcela de textos de grampos das casas de seus amigos.
O que ocorre e que uma pessoa educada [e que já se foi há muito tempo] está sendo usada para propaganda de um sábio, patrono da honestidade [a rigor, esse sábio destinatário da carta imaginada pelo articulista é o responsável pela maior crise moral e política do Brasil]. Não se avexe não; é a intelectualidade brasileira.
Intelectualidade, mídia e pesquisas de opinião. Isso significa a utilização da faculdade de pensar em favor dos que não a utilizam. Há solução: fraude ou violência. A incompetência “adélica” impede o êxito [referência ao Adélio, autor da facada contra o então candidato a presidência, Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora em 2018]. Restam ofensas, agressões, dor e tristeza intermináveis.
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 13/Jul/2022]
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