O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira e o coronel Marcelo Nogueira de Souza (PhD e mestre em Processamento de Dados na Alemanha) fizeram apresentação no Senado Federal, onde transmitiram as possíveis vulnerabilidades do sistema eleitoral brasileiro, com voto em urna eletrônica.
Contrariando argumentos irrefutáveis, uma parcela da mídia, bem como políticos e outros formadores de opinião insistem em declarar que o sistema eleitoral brasileiro é seguro e inviolável.
Os serviços computacionais dos maiores bancos do mundo e dos serviços secretos dos países desenvolvidos dispõem dos maiores especialistas do mundo em Informática, bem como de recursos abundantes e, ainda assim, são invadidos por hackers e outros desonestos. Só o sistema eleitoral brasileiro é inviolável! Repetindo um velho e sábio professor: treina um animal irracional e ele vai apresentar solução para essa falsidade.
Alguns interlocutores contraditaram de forma agressiva a viabilidade de fraude, alegando que a votação não utiliza a Internet e por isso, diferentemente dos sistemas bancários e dos serviços de Inteligência, o sistema eleitoral não poderia ser invadido por hackers.
Assim como nos serviços bancários e nos serviços secretos computacionais, o processo eleitoral pode ser fraudado em quaisquer de suas diversas fases. No caso eleitoral, isso pode ocorrer na urna eletrônica, na transmissão dos dados, na geração do boletim de urnas, na totalização dos dados nos TREs e TSE. Ao invés de cacarejar, zurrar, ruminar e ofender, que tal utilizar a faculdade de pensar?
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 14/Jul/2022]
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