No artigo “A originalidade de Bolsonaro”, Estadão de 21/Jul/2022, o Sr. William Waack declarou que “a obra de destruição presidida por Bolsonaro está quase completa, e falta apenas provocar a ‘convulsão social’— por conta da provável derrota eleitoral.”
Ademais, mergulhou em ignóbil impropriedade ao mencionar o “emporcalhamento das Forças Armadas” pelo presidente da República.
Com a percepção da derrota de sua saga contra o governo Federal, o Sr. Waack conseguiu o inimaginável: o emporcalhamento de sua biografia e de sua obra.
Tudo indica que o contato com os documentos da KGB fez com que o Sr. Waack absorvesse as lições do autoritarismo e agora empregue as técnicas assimiladas para emporcalhar instituição e pessoas.
Opção tardia ou vocação primeva? Ou simplesmente apego econômico, alicerçado em seu caráter?
Em defesa do Sr. Waack, um esquerdista contumaz, tratou meu comentário com ironia, porém, foi infeliz ao trocar as letras de meu nome e, involuntariamente, escorregou em coincidência pois minha réplica pode sugerir que ele não faz diferença entre os sórdidos e hediondos socialismos — simbolizados por SchutzStaffel (“ss”) e коммунизм (“c”).
Tem gente que não sabe a diferença entre "ss" e "c". Não lê Aristóteles e Platão, Hobbes e Locke, Gramsci e Bobbio [inspiradores, alguns, da democracia, outros dos socialismos gemelares — nacional-socialismo e socialismo real]. E, por óbvio, não lê a obra do Sr. Waack, especialmente, a que foi escrita quando o articulista estava em Moscou, por ocasião da queda do socialismo real.
Tem gente que é analfabeto, mas pensa. Tem gente que, por achar que se alfabetizou, pode fingir que pensa.
Por mais que a convivência seja difícil, é preciso tranquilidade e não esquecer que paz e harmonia, resultantes da democracia, com liberdade, verdade, coragem e ética, devem prevalecer. Acho que não é preciso separar as sílabas e soletrar.
Esclarecimento adicional (formulado por estímulo de um amigo)
O general Dmitri Volkognov foi chefe de doutrinação, guerra psicológica e história do Exército Vermelho da União Soviética. Conheceu e trabalhou com Lênin, Stalin, Khruschev, Brejnev, Andropov, Chernenko e Gorbachev.
Com o fim do regime comunista soviético, Volkognov chefiou o grande comitê que herdou e retirou o sigilo dos arquivos secretos da KGB (Komitet Gosudarstveno Bezopasnosti, que em português significa Comitê de Segurança do Estado), e resolveu escrever uma biografia para cada um dos chefes da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).
Começou com a biografia de Stalin. Aí descobriu que estava com uma doença terminal. Então, às pressas, escreveu “The Seven Leaders”, um excelente resumo da vida e das mazelas dos sete ditadores soviéticos. Após a publicação desse livro seminal, ele morreu.
Quando o império soviético ruiu, em 1989, William Waack era correspondente em Moscou, se não me engano da Globo. Ele teve acesso aos documentos da KGB e escreveu o livro “Camaradas”, em que trata das ligações espúrias e da submissão covarde dos comunistas brasileiros aos patrões soviéticos. Curiosamente, o livro é um documento histórico, do que se poderia chamar de um historiador que prima pela correção, bem como de um cidadão decente.
Se pudessem, pelas verdades documentadas, os comunistas queimariam os dois livros — “The Seven Leaders” e “Camaradas”.
Na atualidade, o cabra Waack resolveu contribuir para aqueles que tentam, a todo custo, derrubar o governo Federal, liderado por Bolsonaro. Provavelmente, suas motivações são mais econômicas do que políticas ou ideológicas, pois Waack foi mandado embora da Globo de forma inadequada (pela acusação de racismo), abraçou a CNN e viu sua audiência ser derrubada pela Jovem Pan.
Enfim, é isso aí. A luta é complexa e árdua. Com o apoio generoso dos amigos, desistir, jamais!
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