Ao ser investido no cargo de presidente da República, Jair Bolsonaro passou a contrariar uma enorme gama de interesses que estavam arraigados nas funções públicas desde tempos imemoriais.
Em consequência, tem havido um enorme esforço no sentido de afastá-lo da Presidência. Políticos e demais cidadãos encastelados na mídia, no empresariado e no meio artístico perderam as facilidades para obtenção de recursos, seja por meio da corrupção ou por mecanismos até legais, mas que contrariam os interesses da população.
Por via de consequência, já chegaram à Câmara dos Deputados cerca de 140 pedidos de impeachment contra o presidente. Por óbvio, o presidente da Câmara, Deputado Artur Lira, tem se mostrado contrário a dar andamento a esses pedidos, por falta de densidade na argumentação contida nos processos.
O Procurador-Geral da República, Dr. Augusto Aras, por razões similares, não tem dado seguimento às tentativas de oposicionistas de desencadearem processo contra o presidente Bolsonaro.
Destarte, a Folha de São Paulo divulgou artigo em que analise essa questão à luz da assertiva cujo núcleo pode ser sintetizado no título da matéria: “A inação de Artur Lira e Augusto Aras é peça-chave de impunidade a Bolsonaro.”
Bom desempenho da economia (apesar da pandemia e da guerra russo-ucraniana), neutralização da corrupção, oposição de artistas, da mídia e de meliantes contumazes que antes se beneficiavam do governo responsável pela maior crise moral e política da história, e apoio da maioria da população são a peça-chave da reeleição do presidente. Com argumentos e sem agressões ou ofensas.
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 21/Jul/2022]
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