O jornalista Bruno Boghossian transmitiu em sua crônica semanal, na Folha de São Paulo, algo que a maioria de seus congêneres jamais admite: a possibilidade de Jair Bolsonaro ser reeleito em 2022.
E para não descaracterizar seu perfil oposicionista, colocou como esteio para a vitória do presidente, três aspectos: sua campanha contra as urnas eletrônicas, a contundente reação aos ministros do STF e a ameaça à realização de eleições. Nesse contexto, o cronista indica que a suposta ameaça golpista levaria muitos eleitores a escolhê-lo.
Além de incoerente e enviesado, essa argumentação é torpe.
Primeiro porque, concorde-se ou discorde-se do mandatário, sua campanha é pelas urnas auditáveis, como as que são utilizadas em mais de 40 países do mundo (apenas Brasil, Bangladesh e Butão se valem da urna sem a auditagem do voto).
Em relação aos ministros do Supremo, não é descabido considerar que vários deles estão decidindo contra a Carta Magna, a par de politicagem inaceitável para magistrados da Suprema Corte.
Em relação às eleições, a ameaça é concreta, porém, contra as eleições fraudadas.
As razões pelas quais o presidente vai ganhar nas urnas: o universo de corruptos que se opõe a ele; as ações dos integrantes do STF fora da Constituição; as ações do STF libertando corruptos, traficantes de drogas e outros criminosos; e as mentiras e falsidades assacadas contra ele pelos formadores de opinião. Tão simples quanto a brisa que sopra e alivia.
É imperioso constatar que uma dezena de leitores se posicionaram contra meu comentário, com argumentos pífios ou com ausência de argumentos. Outros apoiaram esses litigantes. É razoável?
Cerca de 80 cidadãos apoiaram meus opositores, pressionando o logotipo correlato. É um número expressivo de gente defendendo corruptos e com total ausência de argumentos. Jamais compreenderão que o essencial não é defender pessoas (sempre falíveis, não importando a cor, origem, direção esquerda ou direita, filiação partidária, etc), mas sim defender a liberdade, a verdade, a ética e a construção de um mundo melhor para as futuras gerações.
É curioso observar que outro leitor causou a ira de vários oposicionistas ao asseverar que “Bolsonaro é o melhor presidente dos últimos 45 anos! A abstinência que ele causou ao sistema corrupto, está lhe custando caro! Mas nós venceremos, porque temos a verdade ao nosso lado! O esperneio do sistema apodrecido é livre, ...”. As reações de oposicionistas foram similares àquelas constatadas contra meu comentário. Opinei sobre esse embate.
Os corruPTos e os respectivos defensores estão inquietos. É muito fácil identificá-los. Basta observar as grosserias, agressões, ausência de argumentos e sentimento de afeto pela ex-honestidade, ex-corrupção, ex-condenação e a ex-condição de presidiário. A fonte de recursos secou. Para eles, a indignação está chegando a limites insuportáveis. É o preço a ser pago para a evolução humana. Há dor, angústia, sofrimento, mas, com certeza, passa. As próximas gerações agradecem.
Por último e, também, demonstrativo da iniquidade daqueles que jamais se conformaram com a derrota das esquerdas, um leitor considerou uma sequência estapafúrdia de golpes: impeachment da Dilma, prisão de Lula, vitória do Bolsonaro e iniciativa de desacreditar o processo eleitoral. Respondi a esse litigante com ênfase.
E os golpes do PT na Petrobras, em Itaipu e no BNDES?
E os golpes relativos às refinarias de Pasadena e de Pernambuco?
E os golpes concernentes ao triplex em Guarujá e ao sítio de Atibaia?
E o golpe atinente a outros recursos retirados do povo brasileiro para financiar obras na Venezuela, em Cuba, na Nicarágua, na Bolívia e nos países africanos?
E o golpe com a afirmação de que países nazicomunistas são democráticos?
E o golpe da nomeação de magistrados desqualificados?
E o golpe de atribuir a familiar que já faleceu, a culpa de seus malfeitos?
Se treinar um asinino e um símio eles aprendem rápido e respondem com segurança. Os defensores de corruPTos não aprendem nunca.
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