terça-feira, 30 de novembro de 2021

O ex-presidiário, a Petrobras e pesquisas de opinião

O ex-presidente e ex-presidiário Lula continua seu périplo na tentativa de voltar à cena política na eleição de 2022. 


Em referência à alta no preço dos combustíveis, o ex-presidiário declarou que mudaria a política de preços da Petrobras. 


Conquanto não possa sair às ruas, ir a um restaurante, andar com tranquilidade em aeroportos, o cabra está sendo estimulado pelos correligionários para concorrer no próximo pleito. Ademais, a mídia tem divulgado que ele está em primeiro lugar na preferência popular constatada nas pesquisas de opinião.

 

Claro, precisa mudar a política de preços da Petrobras para obter mais recursos para as ditaduras da América do Sul e da África; para melhorar os rendimentos de novos Mensalão e Petrolão; para pagar os advogados que tentarão isentar de culpa os ex-presidentes e ex-tesoureiros do PT; para atingir eficácia na aquisição de um tríplex e um sítio; para obter de volta os bilhões que foram recuperados pela Justiça Federal. E tem adePTos que apoiam, defendem e aspiram a volta do cabra. 2022 está chegando!

 

Com certeza, o cabra está liderando as pesquisas realizadas pelos institutos que indicaram a vitória do Haddad na eleição de 2018. Por óbvio, as pesquisas são feitas entre os adePTos, presidiários, apoiadores da corrupção; defensores da liberdade dos ex-presidentes e ex-tesoureiros do PT e demais integrantes da súcia que saqueou o Brasil.

 

Ademais, vale a pena repetir com ênfase. Está divulgado de forma recorrente que o cabra — que não consegue ir para as ruas, não consegue almoçar em um restaurante, não caminha nos corredores e saguões de aeroportos — está liderando as pesquisas. Tão insano e inverídico quanto em 2018. O Ano Novo está chegando, mas não precisa apressar. A ruptura está em curso e o povo brasileiro quer dessa maneira.

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[Postado na Folha de São Paulo online de 30/11/2021. O comentário foi censurado e excluído pelo jornal]

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sábado, 27 de novembro de 2021

À sombra do autoritarismo


Imagine um relato cujo pano de fundo seja o fato histórico relevante denominado Holodomor e as relações internacionais correlatas, às quais, em menor ou maior escala, envolvam:

– o parlamentar e ex-primeiro ministro britânico Lloyd George; 

– o chanceler alemão Adolf Hitler;

– o primeiro ministro soviético Joseph Stalin;

– o jornalista americano Walter Duranty — ganhador do prêmio Pulitzer e chefe do bureau do jornal New York Times, em Moscou;

– a jornalista britânica Ada Brooks — correspondente em Moscou;

– o escritor britânico Eric Blair — que se notabilizou por escrever, sob o pseudônimo de George Orwell, os seminais livros “Revolução dos Bichos” e “1984”;

– o magnata da imprensa americana Randolf Hearst — que serviu de inspiração para o protagonista do filme “Cidadão Kane”, de Orson Welles; e

– o jornalista galês Garret Jones — filho de um major do Exército galês e de uma professora que trabalhou na Rússia como tutora de netos de John Hughes (fundador da cidade de Hughesovka, a atual Donetsk, na Ucrânia), graduado pela Universidade de Cambridge e depois professor nessa instituição.

Essa história foi levada ao cinema, com o título “À Sombra de Stalin”, pela diretora polonesa Agnieszka Holland.

 

Trata-se de um filme magnífico que mostra a doença do socialismo real na consecução do Holodomor, o terrível assassinato de mais de 5 milhões de ucranianos, perpetrado pela União Soviética, na década de 1930, por intermédio da fome. 

Essa tragédia guarda proporções similares — sórdidas e hediondas — com o igualmente doentio nacional-socialismo, no empreendimento do Holocausto na Alemanha. 

É de se notar que a doença chamada socialismo, seja qual for, venha de onde vier, supera qualquer pandemia da história mundial.

Conquanto baseado em história angustiante e plena de tensão, o filme é imperdível e fundamental para a manutenção e potencialização dos valores essenciais do ser humano.

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[Postado (e aguardando divulgação) no portal do “Jornal Opção”, em 27/Nov/2021]

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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Fatores impactantes na eleição presidencial de 2022

Na divulgação das investigações sobre o pagamento dos honorários do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, defensor do Adélio Bispo — autor da facada no candidato a presidente na eleição de 2018, Jair Bolsonaro —, vários interlocutores trataram de uma série de questões políticas paralelas ao fato, porém deixaram de lado questões essenciais que terão impacto no próximo pleito presidencial.

 

Há engano nas avaliações. Vai contar em 2022: a liberdade do maior corrupto da história; a indigência da formação da 3a. via contra a ruptura; as trapalhadas do partido que está fazendo eleição dos pré-candidatos; as interferências da vertente judicial nos demais poderes; o desespero da imprensa com a secura da fonte de recursos. E por consequência, a absoluta necessidade de a ruptura do status quo prosseguir, de acordo com a vontade majoritária dos cidadãos.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 26/11/2021]

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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Lula compara Ortega com Merkel - II

Os formadores de opinião continuam formulando severa condenação à fala do ex-presidente Lula em favor do ditador Daniel Ortega. 

Articulista há que emite juízo crítico, porém sem abandonar uma certa condescendência à visão do ex-presidiário, contumaz defensor da grei esquerdista que leva os povos da Nicarágua, de Cuba e da Venezuela à condenável falta de liberdade. 

Sem citar nome — até porque o indigitado não merece essa deferência — um jornalista atribui hipocrisia àqueles que se opõem ao malfadado ex-corrupto.

 

De fato, a hipocrisia é tamanha que o articulista homenageia quem já foi honesto, já foi corrupto, já foi condenado e já foi presidiário. Quem? Aquele cabra lá da Ásia, fronteira com o desconhecido. Lá também a Corte inferior dá liberdade para quem lidera organização encarregada da corrupção. Deixo de utilizar a expressão organização criminosa para não atiçar a hipocrisia, a fúria e a satisfação de censurar quem pensa e opina de forma distinta.

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[Postado na Folha de São Paulo online em 25/11/2021]

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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Lula compara Ortega com Merkel - I

As declarações do ex-presidente Lula utilizando, como referência, o longo tempo de permanência no poder de Angela Merkel, para indagar por que Daniel Ortega não poderia também seguir no poder causaram censura de todos aqueles que se lhe opõem bem como desconforto e constrangimento em seus próprios aliados. Nenhuma surpresa pois; afinal essa afirmação absurda está consentânea com o padrão intelectual e moral do ex-presidiário.

 

Por que um honesto pode ficar no poder e um larápio não pode voltar? Já que a questão essencial é comparação, eu indago: a minha pergunta reflete genialidade ou estupidez? Indica honestidade ou corrupção? Aponta para os rumos do País em 2022 com a prevalência da permanência da ruptura ou para a volta dos processos sórdidos e hediondos? Enfim, vale a elegância da sutileza ou a indelicadeza da verdade crua e nua?

 

O que choca não é o disparate da opinião e do juízo de valor do ex-presidiário, completamente desconectado de noções mínimas dos valores essenciais da humanidade, isto é, decência, ética, liberdade, verdade e compromisso com a desaprovação da corrupção. O que surpreende, atordoa e preocupa é a quantidade de cidadãos que se dizem adePTos do caboclo e de seu ideário sórdido e hediondo. Enfim, 2022 está chegando. Quem viver, verá, alegrar-se-á ou agravará a doentia visão de mundo.

 

Dúvida não resta que para o LLarápio, Daniel Ortega, Hugo Chaves, Fidel Castro, Che Guevara, Laurentis Beria, Joseph Goebels, King Jong-un são todos da mesma estirpe de referência. São todos personagens extraordinários e que devem nortear o pensamento da agremiação que construiu e lidera. Essa doença embora intratável e incurável, é perniciosa porque arrebanha seguidores. Estes sim são um enorme problema para a sociedade, notadamente, para os defensores da Liberdade e da Verdade. Enfrentá-los, combatê-los e vencê-los é imperioso. Feliz Natal! 2022 está chegando e tudo se resolverá.

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[Divulgado no Estadão online de 24/Nov/2021]

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[Divulgado no Correio Braziliense online de 24/Nov/2021]

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 24/Nov/2021]

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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Dilma, armazenamento de vento, luz e bom senso

A ex-presidente Dilma Roussef produziu mais uma pérola resultante de sua desastrosa qualificação para emitir juízo de valor sobre qualquer tema. 

Dessa feita, sua assertiva abriga também a doença ideológica que é a marca insuperável de sua evolução pessoal e profissional, uma vez que ela declarou que a “China é admirável e representa luz contra decadência ocidental.”

 

Ela achava que o vento estava solto; e por isso era preciso prendê-lo. Agora ela acha que a luz está presa; portanto é preciso soltá-la contra a decadência ocidental. Nada disso é reprovável, afinal qualidade encefálica não é opção! O que é aterrorizante é que tem adepto que gosta, e aí preocupa, pois se trata de vocação.

 

Apoiadores dessa venerável senhora entendem que, na questão de sua anterior declaração sobre a estocagem de vento ela teria razão, pois há nos Estados Unidos um projeto de "armazenamento de energia por intermédio da compressão de ar" (“compressed-air energy storage”). É razoável asseverar que controvérsia não há. Simplesmente, ela é um desastre ambulante.

 

Essa senhora entende tanto de "armazenamento de energia pela compressão de ar" (“compressed-air energy storage”) que comprou uma refinaria em Pasadena que valia cerca de 50 milhões de dólares usando quase um bilhão de dólares do povo brasileiro. Ela queria armazenar o vento em Pasadena. 

Em realidade, o que ela entende mesmo é de "armazenamento de recursos extorquidos do público" (que, por homofonia, poderia ser denominada “compressed-public resources storage”), como de fato, entendem os presidentes, tesoureiros, presidentes da câmara e outros integrantes de sua facção criminosa, todos sentenciados por essa qualificação.

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[Postado na Folha de São Paulo online em 22/11/2021]

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Militares, negacionistas e símios


Em sua ânsia oposicionista, o suposto intelectual Marcelo Godoy faz críticas acerbas ao governo Bolsonaro e aos militares que o apoiam, alicerçando-se na habitual narrativa de considerá-los negacionistas. 


Ele ignora que militares não se ligam a governo mas ao Estado e, nesse contexto, militares há que fazem parte do governo e como tal agem como cidadãos nos limites do aparato legal. Fora do arcabouço institucional ou da prática profissional, militares, diplomatas, médicos, engenheiros e demais profissionais expressam o que julgam adequado na condição de cidadãos.

Ele compara o posicionamento de militares em relação à Amazônia com os cidadãos que, no passado, eram favoráveis ao tráfico negreiro. É difícil não descer ao nível do articulista e considerar essa concepção produto de má fé, pura e simples. 

Ademais, o caboclo afirma que os militares não enxergam a mansão comprada por 6 milhões de reais pelo filho do presidente. Ora, mencionar questão pessoal de alguém que utilizou seus recursos para adquirir o que lhe convém, em análise de problemas conceituais e posicionamentos de alto nível, sejam errados ou certos, é levar a iniquidade ao paroxismo.

O articulista se baseia em factoides para expor sua argumentação e, nesse sentido, é um negacionista da liberdade, da verdade e da ética.

 

Sobre trabalho mal realizado, um professor sábio falava para os alunos: “se treinar um macaco ele faz melhor!” Sobre as comparações do articulista do artigo, se ele fosse aluno do mestre, ouviria: “se treinar um caranguejo cabeçudo ele faz melhor!”. Caranguejo, macaco e humano, uma comparação consentânea com as que foram enunciadas. 

Com intelectuais desse porte, a solução é votar no ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário. De volta para o passado é a solução. 

Só que não, diria o adolescente — 2022 está chegando!

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[Divulgado no Estadão oonline de 22/Nov/2021]

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sábado, 20 de novembro de 2021

Afastamento de professora de sala de aula


Sob a alegação de liberdade de cátedra e autonomia pedagógica, uma professora de filosofia do colégio estadual Thales de Azevedo, em Salvador (BA), tratava de questões de gênero, racismo, assédio, machismo e diversidade, fora do contexto do programa educacional e da bibliografia adotada.

Em consequência, a família de uma aluna apresentou queixa na delegacia policial e a professora foi intimada para comparecer à Delegacia de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente.

Essa questão gerou debate e controvérsia em nível nacional. Independentemente do mérito, os pais e responsáveis pelos estudantes menores de idade devem estar atentos e devem se precaver de orientação educacional que contrarie a concepção relativa ao papel do professor, que é transmitir conhecimento e informação — de acordo com o planejamento da escola, planos de aula e bibliografia adotada —, sem contudo levar os alunos a adotar suas próprias crenças (isto é, dele professor), sejam elas políticas, ideológicas, religiosas ou de qualquer ordem. 

Além de transmitir conhecimento e informação, é fundamental que o professor estimule os alunos a assimilarem a faculdade de pensar.

 

Ninguém deve ser obrigado a aceitar aulas ministradas por professores adeptos dos nacionais-socialistas que assassinaram, em fornos de cremação, cerca de 6 milhões de pessoas na Alemanha ou dos socialistas ditos reais que assassinaram mais de 100 milhões no mundo (inclusive quase 6 milhões de fome na Ucrânia). 

Os socialistas — de quaisquer origem ou credo — que querem transmitir suas opções e vocações para os alunos em sala de aula são doentes que precisam ser afastados do magistério.

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[Postado na Folha de São Paulo online de 20/Nov/2021. Esse comentário foi censurado e excluído pelo jornal sob a justificativa de que contraria as normas do portal]
 

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O que os cidadãos devem fazer

No evento “Construir Futuro”, do partido progressista espanhol, o Sr. Luís Lula declarou que “esquerda deve pensar no que ‘deixou de fazer’ para evitar eleição de Bolsonaro”. 

Afora qualquer outra consideração pertinente, os cidadãos defensores da liberdade e da verdade não podem deixar de pensar em quão resilientes são os adePTos da camarilha petista que ocupou o poder no Brasil de 2003 a 2016. 

Diante dos crimes do camarada Stalin, muitos esquerdistas continuaram cegamente defendendo o regime que assassinou barbaramente milhões na União Soviética. 

Diante dos crimes perpetrados no Brasil pelos governos esquerdistas, com impacto na saúde e educação de milhões de brasileiros — e em consequência, com contribuição para a morte precoce de grande quantidade de crianças e idosos —, muitos esquerdistas prosseguem similarmente apoiando seus correligionários criminosos.

 

É razoável pois asseverar que o povo brasileiro precisa pensar no que a esquerda fez — isto é, a maior crise social, econômica e política e o maior escândalo de corrupção da história — para manter as respectivas organizações criminosas afastadas do poder. 

O povo brasileiro precisa pensar no que a esquerda fez para devolver o ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário para o local de onde ele jamais deveria ter saído, já que se constitui em risco de fazer tudo o que fez antes e, portanto, representa inequívoca ameaça para a sociedade.

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[Divulgado no Estadão online de 20/Nov/2021]

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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Jubileu de Ouro dos formandos de 1971, na AFA


Participei, durante 3 anos, da turma de 1966 da EPCAr (Escola Preparatória de Cadetes do Ar), em Barbacena-MG. Em 1969, deixei a Aeronáutica e fui para o Exército, ingressando na AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras), em Resende-RJ. 

Fui contemplado com o convite para a celebração dos 50 anos de formação — em 1971, na AFA (Academia da Força Aérea), em Pirassununga — de Aspirantes Aviadores, Intendentes e de Infantaria da Aeronáutica, oriundos, majoritariamente, daquela turma da EPCAr.

Alguns formandos presentes foram para a reserva no posto de Tenente-Brigadeiro Aviador (amigos Godinho e Burnier) e Major-Brigadeiro Aviador (amigos Gilvan e Roberto); e a maioria deles foi para a reserva no posto de Coronel Aviador (dentre eles, os amigos Otto, Izaías, Drumond, Paulo e Douglas). Enfatize-se que se formaram em 1971, cerca de 120 Aspirantes; e compareceram à celebração do Jubileu de Ouro cerca de 40 formandos da turma.

Com singelas palavras, formulei o agradecimento pelo privilégio que me foi conferido de representar os companheiros que deixaram a Aeronáutica e ingressaram no Exército.

 

 

Senhores Tenentes-Brigadeiros Godinho e Burnier

Senhor Brigadeiro Godett, Comandante da Academia da Força Aérea

Meus estimados e inexcedíveis amigos,

Um paraquedista não pode perder passagem, mas eu, como paraquedista, perdi a passagem e não usei a palavra na hora certa. Recuperei-me e falo agora. Portanto, houve um engano de minha parte e não cabe ao amigo Marcy Drumond pedir desculpas por isso.

O essencial que me motiva é a honra e o privilégio de, excepcionalmente, estar participando deste evento extraordinário.

Talvez, eu deva voltar-me para o futuro e cogitar sobre o último dia de minha vida. Como seria? Parece que nessa circunstância, eu não pensaria na casa, no carro e em quaisquer outros bens materiais. Nem pensaria na evolução profissional, nos cargos e nas modestas realizações que empreendi. Entendo que minha mente seria preenchida por gente, pelas pessoas da família, bem como pelos amigos com quem tiver cruzado ao longo da caminhada; enfim os seres humanos e apenas os seres humanos terão relevância. Nada levarei para a eternidade. Nesse dia emblemático e balizador de minha existência, só restarão as imagens e as lembranças dos familiares e dos amigos, com inequívoca ênfase para as gentilezas, a camaradagem e a solidariedade, alicerçadas na amizade que tiver a fortuna enriquecedora de ter vivenciado.

E uma razão dessa reflexão encontra-se aqui no âmbito da Nata da Força Aérea. Sim, porque sendo de origem modesta — vindo lá da roça na fímbria do pantanal sul-mato-grossense —, saí de casa, na alvorada da vida, com apenas 7 anos de idade, para a busca do que o destino me proporcionou. E dessa forma, àquela época, juntei-me aos amigos transformados em irmãos — esses que em 1966 ingressaram na EPCAr em Barbacena (turma 66-BQ) — para receber o conhecimento e as referências basilares da vida humana; para aprender que os sonhos maiores da juventude permanecem; para assimilar, aprofundar e praticar os valores fundamentais da Humanidade. 

Portanto, a homenagem que estou recebendo não se alicerça em minhas parcas virtudes, caso existam; ela resulta da grandiosidade desta turma, e também da forma solidária, generosa e enriquecedora com que todos, que a ela pertencem, sempre se comportam.

Não me resta senão expressar o reconhecimento e a gratidão aos bravos aviadores, intendentes e infantes que hoje se reúnem para o 50º aniversário da primeira turma formada na Academia da Força Aérea, pela alegria e emoção, singulares porque únicas — e plural pela amplidão e riqueza de seu significado — associadas ao convite com que me premiaram para participar desse magnífico evento de celebração.

Muitíssimo obrigado a todos!

ARS

Pirassununga, 19/11/2021

[Reconstituição ‘a posteriori’, das palavras que proferi, de improviso, por ocasião do almoço,

quando recebi o certificado com a homenagem]

 












 

 

   

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Novos imortais da ABL - II

No bojo da renúncia à sua vocação primacial — o acolhimento de escritores notáveis — a Academia Brasileira de Letras (ABL) acolheu o cantor Gilberto Gil, a atriz Fernanda Montenegro e, por último, o médico Paulo Niemeyer Filho, todos, figuras exponenciais e respeitadas de suas respectivas atividades, porém, escritores apenas pela condição eventual de exercício intelectual.

 

Conquanto terrível, não será desatino se chegar a vez de um ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário na ABL. Afinal, os caboclos agora querem que as letras sejam irrelevantes: a academia deve estar voltada para “cultura”. Como a “cultura” da corrupção tem sido muito exaltada, nada mais justo que o emblemático representante dessa “cultura” seja laureado. Sem ofensa nem agressão.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 18/Nov/2021]

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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Aleivosias de Lula na Europa – V2

O ex-presidente Lula empreendeu périplo pela Europa, interagindo com lideranças socialistas alemãs, espanholas e francesas. Nesse sentido, o ex-presidiário cumpriu no estrangeiro a sórdida missão de denegrir seu País e o governo atual. É estarrecedor que o patrono da maior crise de corrupção da humanidade seja recebido por seus supostos admiradores e defensores com status de personalidade relevante, sem levar em conta seu lado desprezível.

 

Surpreendente! Os europeus estão querendo assimilar eficácia em corrupção; formação de organização especializada em empregar os recursos da sociedade em benefício próprio; empreendimentos similares ao Mensalão e ao Petrolão; procedimentos para indicação de magistrados da Suprema Corte que beneficiem as organizações criminosas; formas de ganhar dinheiro com palestras sem proferi-las; processo de aquisição de empresas para pessoas da família. Triunfo diplomático esperado!

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 17/Nov/2021]

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[Divulgado no Estadão online de 21/Nov/2021]

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Aleivosias de Lula na Europa – V1


Em viagem à Europa, o ex-presidente Lula foi recebido na Alemanha pela Fundação Friedrich Ebert, associada ao SPD, partido alemão de centro-esquerda; na França, pela prefeita de Paris, Anne Hidalgo, do Partido Socialista e pelo presidente da República, Emmanuel Macron.

A mídia esquerdista brasileira considerou o périplo de Lula um triunfo diplomático inesperado. 


Seria razoável, adicionalmente, declarar que o Brasil tem um possível candidato a presidente — ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário — que dialoga com o mundo e transmite com eficácia seu “background” atinente à corrupção, em oposição a um presidente que detonou a transformação e a ruptura dos procedimentos históricos e desprezíveis em seu País.

 

De qualquer sorte, é surpreendente! Os europeus estão querendo assimilar eficácia em corrupção; formação de organização especializada em empregar os recursos da sociedade em benefício próprio; empreendimentos similares ao Mensalão e ao Petrolão; procedimentos para indicação de magistrados da Suprema Corte que beneficiem organizações criminosas; formas de ganhar dinheiro com palestras sem proferi-las; processo de aquisição de empresas para pessoas da família. Destarte, trata-se de triunfo diplomático esperado!

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[Postado na Folha de São Paulo online de 17/Nov/2021. O comentário foi censurado e excluído pelo jornal sob a alegação de que contraria as normas do portal]

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terça-feira, 16 de novembro de 2021

Biografia do ex-presidiário

No passado, o escritor Fernando Morais escreveu a biografia da Sra. Olga Benário, comunista alemã, funcionária do serviço secreto soviético e que recebeu a missão de ser a guarda-costas e amante do dirigente comunista Luís Carlos Prestes, por ocasião da decisão de Moscou de tentar implantar o comunismo no Brasil. A condição de amante se destinava a facilitar o cumprimento do encargo, como era habitual naquela organização secreta. O Sr. Morais contribuiu para transformar a hedionda Sra. Benário em heroína — ela que que fez parte do grupo que assassinou a esposa de dirigente comunista brasileiro, sob a torpe alegação de que poderia prejudicar os objetivos dos correligionários.

Agora, o Sr. Morais publicou a biografia do Sr. Lula da Silva e contribuiu para dar-lhe uma imagem de político perseguido e injustiçado, dado que ignorou os rumorosos casos de corrupção e outros crimes com envolvimento do ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário. Nesse sentido, é fácil e razoável identificar os cidadãos que se empanturram com a obra plena de omissões e subterfúgios.

 

Quem gosta da Petrobras saqueada, delira. 

Quem defende o Mensalão e o Petrolão, gargalha. 

Quem apoia a maior crise de corrupção da história, se esfalfa. 

Quem é adePTo da maior crise social, política e econômica do Brasil, se alegra. 

Quem quer o cabra morando em triplex e sítio, vibra. 

Quem deseja tudo isso, adora essa biografia do ex-isso e ex-aquilo (isso não se refere a honestidade e aquilo não se refere a penitenciária), e sonha. 

Tudo isso para acordar em 2022 e verificar que não era sonho, era pesadelo. 

Boa recuperação. É como gripe suína, dá e passa.

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[Divulgado no Estadão online de 16/Nov/2021]

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Problemas brasileiros cruciais

Diante da análise cuidadosa da atual conjuntura, formulada por um fraterno companheiro, com ênfase para as notícias eivadas de falsidade ou ...