segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Dilma, armazenamento de vento, luz e bom senso

A ex-presidente Dilma Roussef produziu mais uma pérola resultante de sua desastrosa qualificação para emitir juízo de valor sobre qualquer tema. 

Dessa feita, sua assertiva abriga também a doença ideológica que é a marca insuperável de sua evolução pessoal e profissional, uma vez que ela declarou que a “China é admirável e representa luz contra decadência ocidental.”

 

Ela achava que o vento estava solto; e por isso era preciso prendê-lo. Agora ela acha que a luz está presa; portanto é preciso soltá-la contra a decadência ocidental. Nada disso é reprovável, afinal qualidade encefálica não é opção! O que é aterrorizante é que tem adepto que gosta, e aí preocupa, pois se trata de vocação.

 

Apoiadores dessa venerável senhora entendem que, na questão de sua anterior declaração sobre a estocagem de vento ela teria razão, pois há nos Estados Unidos um projeto de "armazenamento de energia por intermédio da compressão de ar" (“compressed-air energy storage”). É razoável asseverar que controvérsia não há. Simplesmente, ela é um desastre ambulante.

 

Essa senhora entende tanto de "armazenamento de energia pela compressão de ar" (“compressed-air energy storage”) que comprou uma refinaria em Pasadena que valia cerca de 50 milhões de dólares usando quase um bilhão de dólares do povo brasileiro. Ela queria armazenar o vento em Pasadena. 

Em realidade, o que ela entende mesmo é de "armazenamento de recursos extorquidos do público" (que, por homofonia, poderia ser denominada “compressed-public resources storage”), como de fato, entendem os presidentes, tesoureiros, presidentes da câmara e outros integrantes de sua facção criminosa, todos sentenciados por essa qualificação.

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[Postado na Folha de São Paulo online em 22/11/2021]

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