Em sua ânsia oposicionista, o suposto intelectual Marcelo Godoy faz críticas acerbas ao governo Bolsonaro e aos militares que o apoiam, alicerçando-se na habitual narrativa de considerá-los negacionistas.
Ele ignora que militares não se ligam a governo mas ao Estado e, nesse contexto, militares há que fazem parte do governo e como tal agem como cidadãos nos limites do aparato legal. Fora do arcabouço institucional ou da prática profissional, militares, diplomatas, médicos, engenheiros e demais profissionais expressam o que julgam adequado na condição de cidadãos.
Ele compara o posicionamento de militares em relação à Amazônia com os cidadãos que, no passado, eram favoráveis ao tráfico negreiro. É difícil não descer ao nível do articulista e considerar essa concepção produto de má fé, pura e simples.
Ademais, o caboclo afirma que os militares não enxergam a mansão comprada por 6 milhões de reais pelo filho do presidente. Ora, mencionar questão pessoal de alguém que utilizou seus recursos para adquirir o que lhe convém, em análise de problemas conceituais e posicionamentos de alto nível, sejam errados ou certos, é levar a iniquidade ao paroxismo.
O articulista se baseia em factoides para expor sua argumentação e, nesse sentido, é um negacionista da liberdade, da verdade e da ética.
Sobre trabalho mal realizado, um professor sábio falava para os alunos: “se treinar um macaco ele faz melhor!” Sobre as comparações do articulista do artigo, se ele fosse aluno do mestre, ouviria: “se treinar um caranguejo cabeçudo ele faz melhor!”. Caranguejo, macaco e humano, uma comparação consentânea com as que foram enunciadas.
Com intelectuais desse porte, a solução é votar no ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário. De volta para o passado é a solução.
Só que não, diria o adolescente — 2022 está chegando!
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[Divulgado no Estadão oonline de 22/Nov/2021]
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