No artigo “Exército mudou status militar de Bolsonaro para permitir matrícula da filha”, da Folha de São Paulo, de 5 de novembro, são apresentados questionamentos relativos ao ingresso da menor Laura Bolsonaro, filha do presidente da República, no Colégio Militar, uma vez que ela não se submeteu ao exame requerido para todos os jovens em situação similar à dela.
Ora, o próprio texto da matéria em questão menciona o precedente do filho da deputada Carla Zambelli, que, anteriormente, foi matriculado no Colégio Militar de Brasília, por decisão do Comandante do Exército. O articulista esclarece que, conforme o Regulamento R-69, essa autoridade tem a atribuição de julgar e decidir sobre casos considerados especiais.
As matrículas dos jovens menores, Zambelli e Bolsonaro, pode se caracterizar em excepcionalidade sobretudo pelas inequívocas ameaças às suas seguranças.
Se os formadores de opinião denunciassem os filhos de políticos corruPTos por corrupção — e a justiça não libertasse os pais bandidos — sobraria recursos para construir dezenas de escolas com segurança máxima; e até aplicar uma parcela em segurança, evitando o risco de novos estímulos aos Adélios da vida. Daria até para deixar as crianças em paz.
O que os sábios do zoológico não percebem é que ao tentar atingir a família, denigrem e tiram a paz de uma criança, porém, fazem sua campanha política antecipada.
Ao completar 18 anos, será eleita com folga, e não precisará imitar congênere, que de serviçal no zoológico, passou a titular de empresa dada pelo genitor, com recursos da corrupção, por óbvio, para retirá-lo da opção e vocação iniciais.
A possibilidade de decepção e insanidade dos defensores dos corruptos — resultante de suas permanências à margem do poder — dói de manhã, arrefece à tarde. O grande problema é que recomeça no dia seguinte.
Feliz Natal! 2022 está chegando!
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 5/Nov/2021]
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