Imagine um relato cujo pano de fundo seja o fato histórico relevante denominado Holodomor e as relações internacionais correlatas, às quais, em menor ou maior escala, envolvam:
– o parlamentar e ex-primeiro ministro britânico Lloyd George;
– o chanceler alemão Adolf Hitler;
– o primeiro ministro soviético Joseph Stalin;
– o jornalista americano Walter Duranty — ganhador do prêmio Pulitzer e chefe do bureau do jornal New York Times, em Moscou;
– a jornalista britânica Ada Brooks — correspondente em Moscou;
– o escritor britânico Eric Blair — que se notabilizou por escrever, sob o pseudônimo de George Orwell, os seminais livros “Revolução dos Bichos” e “1984”;
– o magnata da imprensa americana Randolf Hearst — que serviu de inspiração para o protagonista do filme “Cidadão Kane”, de Orson Welles; e
– o jornalista galês Garret Jones — filho de um major do Exército galês e de uma professora que trabalhou na Rússia como tutora de netos de John Hughes (fundador da cidade de Hughesovka, a atual Donetsk, na Ucrânia), graduado pela Universidade de Cambridge e depois professor nessa instituição.
Essa história foi levada ao cinema, com o título “À Sombra de Stalin”, pela diretora polonesa Agnieszka Holland.
Trata-se de um filme magnífico que mostra a doença do socialismo real na consecução do Holodomor, o terrível assassinato de mais de 5 milhões de ucranianos, perpetrado pela União Soviética, na década de 1930, por intermédio da fome.
Essa tragédia guarda proporções similares — sórdidas e hediondas — com o igualmente doentio nacional-socialismo, no empreendimento do Holocausto na Alemanha.
É de se notar que a doença chamada socialismo, seja qual for, venha de onde vier, supera qualquer pandemia da história mundial.
Conquanto baseado em história angustiante e plena de tensão, o filme é imperdível e fundamental para a manutenção e potencialização dos valores essenciais do ser humano.
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