terça-feira, 21 de setembro de 2021

Avaliação do discurso do presidente na ONU

Por ocasião da viagem a Nova Iorque para o discurso de abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, o presidente foi alvo de muitas críticas. Desde o fato de comer pizza na calçada de Nova Iorque até o conteúdo de sua fala — sintonizada com suas promessas de campanha e atuação após a investidura no cargo de presidente —, houve por parte dos formadores de opinião grosseiras distorções.

Dentre as assertivas mais repetidas estão: a criação de realidade paralela, o confronto do mundo por não tomar vacina, a atitude contrária ao isolamento e a pregação do ‘tratamento precoce’.

Claro, esses formadores de opinião preferiam sua própria realidade, essa mesma que o povo repudiou em 2018 ao eleger Bolsonaro. Em relação à vacinação, eles deixam de considerar que, sob o governo Bolsonaro, o País está entre os que mais vacinaram no mundo. No que concerne ao isolamento, até mesmo a OMS reviu sua posição inicial e declarou ser impossível para países com grandes contingentes com parcos meios de sobrevivência. E no que tange ao ‘tratamento precoce’, os sábios ignoram que essa abordagem tem a faculdade de salvar a maior parcela daqueles que contarem a moléstia Covid-19.

 

De qualquer sorte, se os oposicionistas favoráveis à corrupção e ao favorecimento dos grupos midiáticos falassem bem do discurso, haveria enorme preocupação. 

Como os principais jornais estão falando mal da apresentação é um indicador de que o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU de 2021 foi excelente.

Ficamos na expectativa de que em 2025, os oposicionistas tenham a mesma atitude e abordagem. 

Na democracia, uns choram e outros exultam. Tudo normal! A vida segue! Claro, os que choram tendem a agredir, ofender, mas a dor passa, embora recomece no dia seguinte.

 

No atinente às alegações colaterais de que os integrantes do clã Bolsonaro estão mamando nas tetas do governo e de que há culpa da atual administração pela quantidade de mortos no Brasil por Covid-19, essas imprecações não se sustentam.

 

No caso das tetas, a culpa se existe é dos eleitores que elegeram os 4 que estão recebendo dos cofres públicos. 

Bom, democracia é assim para humanos. Para asininos não; claro, eles são incapazes de entender. 

Quanto aos mortos, nossa situação é semelhante a dos EE UU; da Alemanha + RU + França; da Argentina + México + Colômbia; da Rússia + África do Sul; e da Índia. Todos os conjuntos têm perto de 500 mil mortos. 

Devemos lamentar e chorar? Sim. Falsear a verdade? Jamais. 

Bom, argumentar é para quem tem a faculdade de pensar. Para agredir não precisa.

  

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[Divulgado no Estadão online de 21/Set/2021]

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