domingo, 5 de setembro de 2021

Opinião sobre pesquisas eleitorais


No intenso debate desses dias antecedentes das celebrações e manifestações do 7 de setembro, convém prever as preferências de alguns setores da nacionalidade. Essa previsão se insere no âmbito das incompreensíveis ações dos integrantes da Suprema Corte brasileira, dentre as quais deve ser ressaltada a libertação do ex-presidente Lula, depois de condenação em três instâncias judiciais. 

Diante desse fato consumado, o ‘pseudo-operário’ readquiriu sua habilitação para se candidatar a cargo eletivo e, obviamente, seus adeptos estão quase em estado de transe por essa infeliz e até mesmo trágica possibilidade.

Ao contrário de tratar de pesquisas de opinião, altero esse instrumento — de forma um tanto simplista e até irresponsável, porém desafiadora — para “opinião sobre pesquisas”. 

 

É bem provável que o Sr. Lula da Silva não lance sua candidatura à presidência em 2022. Há duas razões prevalentes. 

A primeira: ele não pode sair às ruas pois é chamado pelos adjetivos e substantivos que caracterizam os cidadãos que são condenados em três instâncias da Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro. 

A outra razão: em “opinião sobre pesquisas”, ele tem 95% dos votos dos petistas, 90% dos votos dos presidiários, 98% dos votos das autoridades judiciais que libertam criminosos condenados em três instâncias; e um percentual razoável de votos dos demais cidadãos que têm bandido favorito.

 

Dentre os eleitores contrários à corrupção e favoráveis ao encarceramento imediato dos malfeitores após a condenação em segunda instância, ele tem 3,5% de preferência. 

No que concerne aos eleitores que se opõem às ditaduras da América Latina, da África e da Ásia, ele chega a 4,5% de votos. 

Em relação aos eleitores que apoiaram a Operação Lava Jato, ele estaciona em 1,5% de adePTos. 

Como é inteligente (mais muito mesmo, em algumas questões!), ele está refletindo e chegando à conclusão que o melhor é desistir.

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[Divulgado no Estadão online de 5/Set/2021]

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[Divulgado no Correio Braziliense online de 5/Set/2021]

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