Passada uma semana das manifestações do dia 7 de setembro — em que mais de uma dezena de milhões de brasileiros vestidos de verde-amarelo foram às ruas para celebrar a independência, a liberdade e a verdade —, o famigerado DataFolha divulga pesquisa de opinião caracterizando a reprovação do presidente Bolsonaro no patamar de 53%. É a repetição dos resultados de pesquisas de 2018, com a indicação de que Bolsonaro não seria eleito presidente.
Em plena era virtual, a mídia formadora de opinião e os institutos de pesquisa, bem como intelectuais e políticos estão navegando num lamaçal de incerteza e inquietude. Ademais, constata-se a impossibilidade de admitir que a revolução digital transformou a sociedade e as interações sociais, a tal ponto que noticiar algo com inequívoco objetivo de influenciar e alterar a percepção coletiva, é inócuo e ineficaz; e com o efeito colateral de desmoralizar aqueles que gerenciam o processo.
Essa pesquisa está completamente errada. A reprovação do presidente oscila entre 85% e 95%.
Claro, os entrevistados nessa pesquisa pertencem ao universo dos presidiários, dos corruptos e dos petistas.
Essa turma de militantes asininos consegue convencer milhões a comparecerem às manifestações verde-amarelas e a oferecerem incondicional apoio a quem enfrenta os políticos, os juristas e os formadores de opinião responsáveis pela maior crise moral, social e política da história do Brasil.
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 16/Set/2021]
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