O debate sobre o preço da gasolina adquiriu relevância crucial. Quase a metade do valor é destinado aos impostos federais e estaduais. O imposto estadual, cobrado com a rubrica ICMS, é bastante elevado e varia de estado para estado. O presidente da República tem desafiado os governadores a zeraram esse imposto. Os titulares do poder executivo estadual reuniram-se e replicaram o presidente, declarando que não aumentaram os tributos sobre o combustível.
Ora, a questão essencial não é o suposto aumento do ICMS. O essencial é reduzi-lo para valores tão próximo de zero quanto possível — e que os quantitativos estaduais sejam semelhantes —, e também, agir com eficácia nos gastos, não praticar corrupção, impedir que os apaniguados a pratiquem e eliminar o discurso apoiado na falsidade. Basta isso para os governadores contribuírem para um País e Nação melhores para as futuras gerações.
Alguns leitores rebateram de forma inadequada e agressiva ao comentário correlato, que postei na Folha de São Paulo. Posicionei-me para evidenciar nossas diferenças.
Eis a diferença: sou a favor da liberdade e da verdade; da correção no trato com os recursos públicos; da atuação ilibada e com notório saber por parte dos integrantes do Judiciário, e sem interferência nos demais poderes; do distanciamento de ditaduras de qualquer origem; do equacionamento dos conflitos por intermédio de processos pacíficos; e da prioridade para o ser humano. Os asininos são contra isso, agridem, ofendem e mostram os respectivos perfis e preferências.
_______________
###############
[Divulgado na Folha de São Paulo de 20/Set/2021]
_______________
###############
Nenhum comentário:
Postar um comentário