O jornal Estadão divulgou que o Ministério do Desenvolvimento Regional destinou R$ 1,4 milhão para a construção de um mirante turístico vizinho a terreno onde o titular daquela pasta, Sr. Rogério Marinho, lançará condomínio privado no Rio Grande do Norte.
Se a notícia for veraz, há um procedimento condenável associado com uma questão ética lamentável. Porém, não se confirma qualquer evidência de assenhoreamento de recursos públicos pela autoridade nominada e, portanto, não há crime.
Supondo-se o que quer que seja, constata-se que os paradigmas da corrupção mudaram. Passaram de bilhão para milhão ou de centenas de milhões para uma parca unidade de milhão. E também não se pega mais recurso público e se deposita na própria conta corrente.
Os adePTos estão exultantes. Estão declarando: “nessa nós damos de 1000 a 1; nosso desempenho e eficácia são insuperáveis. E temos autoridades para impedir a punibilidade bem como formadores de opinião bem como institutos de pesquisa para nos apoiar. Temos que acertar as contas em 2022. Vamos alijar de nosso caminho a turma que está atrapalhando.”
Isso é o que eles pensam e maquinam, porém, os cidadãos estão atentos.
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[Divulgado no Estadão online de 20/Set/2021]
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