quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Humanidade versus linguagem chula


Com o objetivo de mostrar generosidade na interação com sua amiga, uma moça que se diz antropóloga e professora da UFRJ, divulgou na Folha de São Paulo o artigo com o título “Eu sou cagona, minha melhor amiga é fodona”. A necessidade de aprender dessa professora supera inequivocamente sua faculdade de ensinar.

 

A moça é sábia, generosa e superior a todo mundo. Só não aprendeu a privar os outros de seu linguajar grosseiro para expressar sua sabedoria, generosidade e superioridade. Ao menos, escreve em consonância com os apreciadores do gênero.

Como sói ocorrer em praia de nudismo, seria preferível que ela convidasse os admiradores para seu teatro e deixasse os espaços públicos devidamente higienizados. 

Um adolescente me encarou e disse para eu deixar de ser velho e respeitar a ideologia do lixo pornográfico. Tudo bem!

 

Interlocutor houve que entendeu o texto como "pleno de humanidade" e, por essa razão, não lhe caberiam reparos.

 

Humanidade alicerçada em ambiente chulo, em corrupção ou em qualquer outra abordagem similarmente hedionda é desprezível e dispensável; deve permanecer no âmbito das pessoas que gostam e curtem; e jamais tornada pública de forma ampla e irrestrita. Isso se aplica às artes, à cultura, à política ou a qualquer outro campo humano.

Concepções formuladas e transmitidas em linguagem adequada e desvinculada de grosseria contribuem para o fortalecimento de crenças, valores e demais virtudes que engrandecem a Humanidade.

 

Em apoio à articulista, outro interlocutor declarou inequivocamente "seu ódio pelos contrários, desejando-lhes nada mais do que a morte".

Nesse contexto, quem odeia vivencia no coração e na mente o ódio que destila. Vive, anda, senta, deita, dorme e sonha seu sentimento. É pesadelo interminável! Nem psiquiatra ajuda.

Afinal, esse cabra é adepto de quem? Dos que sacrificaram 6 milhões em fornos na Alemanha ou daqueles que fizeram o mesmo com 100 milhões no mundo (inclusive quase 6 milhões de fome na Ucrânia)? 

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 30/12/2021]

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Contribuição da oposição para o resultado do pleito de 2022

No artigo “Bolsonaro faz o mal em nome de Jesus (então é Natal)”, publicado na Folha de São Paulo, o jornalista Marcos Nogueira atua fora dos princípios da idoneidade e da ilibada conduta para, de forma grosseira e ofensiva, analisar eventuais falhas do governo Bolsonaro.

Nesse sentido, os seguintes aspectos são abordados de forma negativa: a visão religiosa do Presidente; a nomeação de ministro evangélico para a Suprema Corte; e os cuidados que o ministério da Saúde está adotando em relação à vacinação de crianças de 5 a 11 anos.

 

Implicitamente, o texto expõe as razões pelas quais a próxima eleição presidencial está decidida: as grosserias, as inverdades, a falsidade, a iniquidade, o compromisso com as anomias históricas, a falta de percepção das transformações e a indigência dos contendores; isso só para começar. 2022 está chegando. Quem viver verá.

 

Ademais, os presidentes que o articulista aprecia e defende fizeram o mal em nome de grana, com grana, com recursos públicos que poderiam ser utilizados para amenizar a saúde e possibilitar educação sobretudo dos mais necessitados.

Então, o Natal dessas crianças e idosos, resultante da sordidez que o cabra ignora, está triste, melancólico e terrivelmente prejudicado. 

Afora a indignação, fica a certeza que, em 2022, os eleitores responderão a todas essas iniquidades. Feliz Ano Novo!

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 29/12/2021]

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Cegueira ou iniquidade


Na véspera da celebração do Natal, o Sr. Fernando Gabeira publicou no Estadão o artigo “A passagem dos bárbaros”.

Com a desprezível fúria contida no título de seu artigo (e que já foi habitual em passado nem tão distante), o Sr. Gabeira investe contra uma possível reeleição do presidente Bolsonaro. 

Da mesma forma como já andou por caminhos tortuosos, o agora (ou de vez em quando) sábio articulista imita os oponentes que, em 2018, asseveravam a derrota do presidente em uma eventual disputa pela reeleição. 

O articulista pertence ao universo das pessoas que enxergam e pensam, contudo insistem em ignorar as transformações e ruptura em curso e em agir como cegos e iníquos. 

Não se trata de questionar ou enaltecer virtudes do atual mandatário. Estão em questão os vícios, as distopias e anomias do passado — excrescências que desafiam o presente e o futuro, a despeito da imperiosa necessidade de políticos, intelectuais e demais formadores de opinião infletirem para caminhos condizentes com as aspirações dos brasileiros para as futuras gerações.

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[Divulgado no Estadão online de 24/12/2021]

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Articulista perdedor

No artigo “Os perdedores de Lula” (Estadão de 23 de dezembro), o Sr. William Waack, consagrado analista político, apresenta uma análise das possibilidades dos candidatos cogitados para a eleição presidencial de 2022 e aponta supostas vicissitudes de agentes da economia e de uma geração de comandantes militares, por terem acreditado em um período melhor para o País.

A análise guarda alguma coerência e razoabilidade, contudo peca e se macula no ponto de partida, ao presumir que, de acordo com as pesquisas eleitorais — e conforme cogitado no título do artigo —, o ex-presidente Lula é favorito no próximo pleito.

E peca por renunciar à verdade e ignorar êxitos da atual administração, sobretudo, em dois aspectos fundamentais: a neutralização da corrupção e os avanços na condução da infraestrutura brasileira.

Ademais, quando cita uma “geração de comandantes militares” está se referindo a uma minoria de militares de altos postos, que se perderam na trajetória, ao aspirarem uma participação nos destinos da Nação que extrapola suas respectivas qualificações intelectuais e de outras ordens.

 

Acreditar nessas pesquisas é ingenuidade, rentável negócio, desonestidade intelectual ou má fé? 

E o que fazer com as informações e conhecimento contidos nos livros do Sr. Waack? Será que a assertiva “só a mudança é permanente”, de Heráclito, se aplica ao articulista? 

Caberia parodiar Sócrates e continuar indagando? 

Ou estudar melhor Sun Tzu, Aristóteles, Hobbes, Locke e Maquiavel para entender o absurdo do posicionamento dos intelectuais em relação às pesquisas, cuja falsidade até um símio bem ensinado perceberia? 

O que falar para um jovem?

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[Divulgado no Estadão online de 23/12/2021]

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Alckmin, vice de Lula - III

O Sr. Geraldo Alckmin é ex-governador paulista, foi candidato derrotado no 1º turno da eleição presidencial de 2018 (com pífios 4% de votos) e, depois de 30 anos de militância, está deixando o PSDB para ingressar no PSB. O Sr. Lula da Silva é ex-presidente, ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário; bem como é responsável pela maior crise social, política e econômica da história do Brasil. 

Os dois, acompanhados de seus lacaios, encontraram-se em jantar na capital paulista. As tratativas incluíram duas possibilidades: 

– a composição de uma chapa para concorrer no primeiro turno do pleito presidencial de 2022, encabeçada pelo ex-presidente e tendo como vice o ex-governador; ou 

– caso as duas correntes políticas a que pertencem resolvam lançar candidato no primeiro turno da eleição presidencial de 2022 — e na hipótese em que uma seja vencedora e a outra derrotada —, o ajuste resultaria no apoio da agremiação derrotada para a congênere vencedora, no subsequente  segundo turno.

 

Nesse contexto, Alckmin está aprendendo a combater a corrupção, a impedir a utilização de recursos públicos em favor da família, a recusar ofertas de propina de empreiteiras, a negar pedido de empréstimo de ditaduras hediondas, a estimular as empresas estatais a dar lucro, a indicar pessoas de ilibada reputação para as cortes de justiça, a adotar medidas de liberdade para a imprensa e agir sob o manto da verdade e da ética. Simples, sem censura e sem conflitos. Que bom né!

 

Com tom crítico ao pouco republicano evento, um interlocutor indagou: “será que todos entenderam a [sua] ironia?”

 

Proponho perguntas socráticas para quem não entendeu a ironia. Alckmin está aprendendo a praticar corrupção? A utilizar recursos públicos em favor da família? A acolher ofertas de propina de empreiteiras? A atender a pedido de empréstimo de ditaduras hediondas? A desestimular o lucro nas empresas estatais? A indicar pessoas sem ilibada reputação para as cortes de justiça? A adotar medidas de restrição à liberdade para a imprensa? A agir fora do manto da verdade e da ética?

 

Já um interlocutor adePTo do ex-presidiário declarou: “Uma luz no fim do túnel. O Brasil tem solução sim!”

 

Certamente, há luz no fim do túnel a iluminar os descaminhos da corrupção! A iluminar a mente dos que gostam do desgoverno que levou o Brasil à maior crise social, econômica e política da história.

E o que é pior: isso não é ironia, é a realidade horrenda e desprezível de um dos maiores países do mundo. 

É aquela velha história, o cabra errou o caminho e chegou à porta do céu. O recepcionista disse que ele estava no lugar errado; tinha que ir para o inferno. Aí, à semelhança do adePTo, ele respondeu: “tudo bem, tudo bem! Eu gosto, eu adoro o braseiro!

 

Alguns interlocutores se estranharam por causa da flexão do verbo haver no sentido de existir. É relevante?

 

Com houveram ou sem houveram, o que a turma quer é que haja Mensalões e Petrolões. Para eles, o que importa é que hajam; ou para alguns puristas, que haja muitos. Porém, está difícil. É só lembrar o Haddad, a Dilma. É só lembrar os enxotamentos na rua, em restaurantes e em aeroportos. É só lembrar as pífias recepções no Nordeste. E esse abraço com antigos oponentes é imperdoável. Ninguém esquece. Bom, mas nas pesquisas em penitenciárias, dá 93% na cabeça. É tudo que os caras querem. Haja vontade!

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[Extratos deste texto foram divulgados na Folha de São Paulo online de 19/12/2021]

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Moderação ou censura?

A Folha de São Paulo divulgou o artigo “Ex-líder de Bolsonaro direcionou ao menos R$ 330 milhões para projeto político do filho”.

 

O teor do artigo é uma descrição da atuação do senador que atuou para prover recursos públicos que supostamente beneficiariam sua família. Em consequência, postei a mensagem transcrita a seguir no campo de comentários do leitor.

 

O cara é acusado de corrupção? 

De malversação? 

Por que o nome do suposto malfeitor não é citado no título da matéria? 

O autor do texto é corruptor da verdade? 

É produtor de Fake News? 

Ou apenas faz o que o patrão manda?

Ou esse é o padrão do jornal? 

Ademais, o funcionário censor vai censurar meu comentário pelas indagações socráticas? 

É por isso que a mídia está se esfacelando? 

Quem viver, verá!

 

Minha mensagem foi submetida ao seguinte procedimento: 

“Comentário enviado com sucesso. Seu comentário passará por moderação antes de ser publicado.” Por óbvio, expressei minha indignação.

 

O jornal atribui à censura o nome de moderação. Todos os regimes ditatoriais fazem algo semelhante e, tal qual o jornal, censuram. Simplesmente, censuram. 

A censura é o instrumento dos ditadores, dos incompetentes, dos pervertidos, dos desprezíveis. Enfim, da escória humana.

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[Postado na Folha de São Paulo online de 20/Dez/2021. O comentário foi censurado e excluído pelos censores da FSP]

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Presente do Dr. André

A doutora Ilza, prima da Isabel, tem um amigo de longa data, o doutor André Heráclio do Rêgo, que é diplomata e historiador, com extraordinária formação acadêmica. Ele é pós-doutor pela Universidade Católica de Lisboa e faz pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB).

De forma gentil e elegante, Ilza presenteou-nos com duas obras de autoria do doutor André — para mim, o livro “Oliveira Lima e a longa história da Independência”; e, para Isabel, o livro “O descobrimento do Brasil e outros ensaios”. Ilza obteve, de seu amigo, simpáticas dedicatórias. Ei-las:

Para o general Aléssio, 

Com abraço amigo de André Heráclio do Rêgo.

Brasília, dezembro de 2021.

 

Para Isabel,

Esse Oliveira Lima redescoberto.

André Heráclio do Rêgo

Brasília, dezembro de 2021.

 

Enviei ao doutor André um cartão de agradecimento. De próprio punho formulei modesta mensagem. Ela foi complementada com uma referência contida no penúltimo parágrafo do primeiro ensaio do livro "Oliveira Lima e ...".

 

Caro Dr. André,

Com grande satisfação recebemos, por intermédio da Dra. Ilza, seus magníficos “Oliveira Lima e a longa história da Independência” e “O descobrimento do Brasil e outros ensaios” — obras seminais e imperdíveis, dado que iluminam sendas do passado e estimulam o vislumbre dos clarões que se descortinam no futuro de nosso País. 

Expressamos pois o agradecimento pelo privilégio que nos foi concedido com as elegantes mensagens e autógrafos.

Cordiais Saudações,

Aléssio e Isabel Souto

16/12/2021

 

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PS. 

Apraz-me mencionar que muito me enleva ter constatado o seguinte relato: “Pernambuco havia dado esta contribuição à formação nacional tanto nas suas vitórias, como no caso da expulsão dos holandeses, quanto nas suas derrotas, como nas revoluções de 1817 e 1824”

Essa assertiva remete-me ao épico 19 de abril de 1648, corporativamente, considerado, no âmbito da Força Terrestre, o berço da nacionalidade brasileira.

Atenciosamente,

Aléssio

 





quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - III

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[Clique sobre o título]

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Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XXIV

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XXIII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XXII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XXI

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XX

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 – XIX

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 – XVIII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XVII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XVI

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XV

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 – XIV

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 – XIII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 –  XII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 –   XI

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022  –   X

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -   IX

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - VIII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -  VII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -   VI

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -    V

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -  IV

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -   II

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -    I

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O Estadão solidariza-se com a Folha de São Paulo na divulgação da pesquisa de opinião para o pleito eleitoral de 2022 que indica 48% de preferência para o Lula, 22% para o Bolsonaro e 9% para o Moro.

É a associação grande imprensa com os opositores do governo, na intelectualidade, na política e nos demais segmentos de formadores de opinião. 

É a distopia somada à anomia, elevando-se ao paroxismo. É a produção de Fake News em escala monumental.

 

O cabra não pode sair e andar em local público e tem a preferência de quem cara pálida? Quem respondeu a essa pesquisa? Presidiários? Amigos de condenados pela justiça? Defensores de corruptos? Correligionários dos partidos que causaram a maior crise social e política da história? 

Caso a resposta seja sim o resultado da pesquisa está completamente errado. O correto deve ser cerca de 95% de preferência para o ex-presidente, ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário. Está na hora de curtir a chegada do Natal com os amigos e que 2022 chegue rápido.

 

O cabra não anda em público não exatamente porque é escorraçado, mas porque não aparece ninguém, exceto os lacaios de sempre. Ou alguém apareceria para aplaudir o F. Beira Oceano? 

Não tem jeito, a súcia só vai acordar com o resultado da eleição de 2022. É compreensível. A transformação demora para ser assimilada. E quando vem com ruptura, é mais complexo e difícil. 

Uma coisa é certa: reduzir, neutralizar e corrigir a distopia é historicamente complicado. Bilhões de anos, de ameba a animal e milhões de animal para humano. E dói muito.

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[Divulgado no Estadão online de 16/Dez/2021]

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Eu choro


Recebi de um colega da turma Marechal Mascarenhas de Moraes (AMAN, 1972). O conteúdo justifica a razão pela qual chamamos os colegas de turma de irmãos!

Trata-se da mensagem de um Aspirante da AMAN, da turma de 2016 (devo tentar obter o nome para dar o devido crédito). 

Por óbvio, possibilita a renovação de nossos corações e, também, da mente dos verdadeiros soldados.

 

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Eu choro. O choro é de alegria. O soluço, de emoção. 

Foram 5 anos da minha juventude dos quais eu abri mão para poder fazer aquilo que sempre foi meu sonho. Para fazer aquilo que nasci prá fazer. Tudo isso porque era o que eu sempre quis. 

Abri mão do conforto da minha casa, da companhia daqueles que mais amo e entreguei minha juventude. 

Não tive festas durante a semana com os amigos. Não tive finais de semana em família. Não tive 10 minutos a mais na cama. 

Tudo isso para poder ter uma profissão que a maioria não entende. Uma profissão a qual era a única que eu poderia seguir. 

"— Você vai prá lá pra que? Prá sofrer?"

Não sei. Mas vou, principalmente, porque é meu destino. 

"— E o que você aprendeu depois desses 5 anos?"

Aprendi o que é fome, aprendi o que é frio, aprendi o que é dor. Descobri quanto vale exatos 5 minutos de sono e um pedaço a mais de carne. 

Entendi que nada cai do céu a não ser chuva. Que banho quente é luxo, que a coletividade não é fácil. Aprendi que tudo tem um preço e que normalmente as coisas não são baratas. 

Aprendi o que é saudade e que ela dói. Descobri que grandes homens também choram e que mochilas são pesadas. Aprendi que prá uma boa noite de sono, não preciso de coberta nem de travesseiro. Aprendi que eu sempre tive tudo demais. 

"— E você realmente acha que isso valeu a pena?"

Claro! Porque também aprendi que família não é só a de sangue. Que eu tinha irmãos que não conhecia. Que alguns eram negros, outros ruivos, índios e até estrangeiros. 

Descobri que sempre tem alguém melhor do que eu em tudo; e que existe um lugar em que o rico e pobre são iguais. 

Aprendi que se eu cair, alguém me levanta. Aprendi que se eu chamar, alguém me responde. Que se me faltar comida alguém dividirá sua marmita comigo. 

Aprendi que não importa o nome que uma pessoa dá para Deus. 

Que não importa de onde você veio. Aprendi que se eu quiser, eu posso, e se eu posso eu faço. Aprendi que o cara do meu lado me respeita e que eu lhe devo o mesmo respeito. 

Aprendi também que ando grandes distâncias e que não preciso mais do que 3 horas de sono por dia. Aprendi que consigo carregar peso por horas. 

Aprendi que a saudade fortalece. Aprendi a dividir, a dar, errar e assumir o que faço. Aprendi a não mentir. Aprendi a ser responsável e o valor de uma amizade verdadeira. 

Aprendi a dizer "— Sim, Senhor!", quando não queria. Aprendi a cumprir ordens. 

"— E porque hoje você chora?"

Porque tudo isso tinha um propósito, e hoje ele se cumpriu. Eu sempre quis mostrar prá mim mesmo que eu podia. Eu sempre quis mostrar prá minha família quem eu era. 

Mas hoje, principalmente, eu choro porque ouvi o que mais batalhei prá escutar:

"— ESTAMOS ORGULHOSOS DE VOCÊ!".


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quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - II

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Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XXIV

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XXIII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XXII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XXI

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XX

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 – XIX

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 – XVIII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XVII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XVI

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - XV

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 – XIV

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 – XIII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 –  XII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 –   XI

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022  –   X

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -   IX

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - VIII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -  VII

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -   VI

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -    V

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -  IV

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 - III

Pesquisa para o pleito presidencial de 2022 -    I

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O instituto Datafolha divulgou pesquisa de opinião em que o ex-presidente Lula venceria todos os adversários na corrida presidencial de 2022, aí incluídos Bolsonaro, Moro, Ciro e Dória. Segundo essa pesquisa, num eventual segundo turno de 2022, Lula teria 59% e Bolsonaro 30%.

 Constata-se, pois, um inexplicável descompasso entre o que se observa no dia a dia, nas manifestações públicas favoráveis ou desfavoráveis aos dois contendores.

 

O cabra não pode sair e andar em local público e tem a preferência de quem? Quem respondeu à pesquisa? Presidiários? Amigos de condenados pela justiça? Defensores de corruptos? Correligionários dos partidos q causaram a maior crise social e política da história? Sim.

Então, o correto deve ser cerca de 95% de preferência p/o ex-presidente, ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário. Está na hora do Natal chegar e q 2022 venha rápido.

 

Em face de reações agressivas e ofensivas de cidadãos contrários ao governo atual, reagi com comentários contundentes, apresentando o que considero razoável para fazer face a essas pessoas e estabelecendo o divisor de águas entre as possibilidades de heranças a serem para as próximas gerações

 

Só a mudança é permanente (Heráclito, VI a. C.). Ameba vira animal (bilhões de anos). Animal vira humano (milhões de anos). Humano defensor de corrupto não muda nunca. O Heráclito errou em relação a esses. 

Como fazer para que a súcia compreenda as causas e os efeitos da ruptura? Em 10 meses, a dor dessa turma vai chegar ao paroxismo, porém, o significado de liberdade, verdade e ética jamais será compreendido. Para eles, o único jeito é engolir a dor.

 

Pela forma como maltratam o português — vírgula entre o sujeito e o predicado, você e público sem acento e sujeito com letra ‘g’ —, infere-se como esses adePTos têm o cérebro corrompido, a visão de mundo distópica, o pensamento maltratado e as respectivas ações desprezíveis e perigosas.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 16 e 19/Dez/2021]

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Problemas brasileiros cruciais

Diante da análise cuidadosa da atual conjuntura, formulada por um fraterno companheiro, com ênfase para as notícias eivadas de falsidade ou ...