Um ator e diretor desprezível, cujo nome não convém sequer mencionar, lançou o filme “Marighella”, com a finalidade de caracterizar como herói um terrorista que tentou lutar para a implantação no Brasil do nazi-comunismo.
O condutor desse empreendimento nefasto fez críticas ao governo atual — caracterizando o presidente Bolsonaro como personagem conectado ao esgoto da história brasileira, numa alusão implícita às instituições militares — e defendeu a possibilidade de voto no ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário, responsável pela imersão do Brasil na maior crise de corrupção da história da humanidade.
Quem faz a apologia do sistema e das pessoas que assassinaram 100 milhões de cidadãos não vem nem vai para o esgoto da história. Por que? Porque está no esgoto da história; permanece no esgoto da história; e se recusa a sair dele.
E o que é pior, conquista adeptos para esse lamaçal sórdido e hediondo.
É inarredável a intransigente defesa da liberdade, da verdade, da coragem e da ética contra os aficionados dos autoritarismos de esquerda e de direita, como sempre associados ao fundo do esgoto.
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 23/Out/2021]
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