domingo, 31 de outubro de 2021

Libertação versus reabilitação do meliante

Conquanto afirme que as pesquisas dão vantagem para Lula, em análise arrevesada, os articulistas da Folha de São Paulo Alberto Bombig e Matheus Lara apontaram “os sinais de que a zona de conforto de Lula pode estar chegando ao fim”

Esses caboclos estão querendo alertar para a debacle da oposição, porém, tergiversaram. A rigor, o que sequer começou jamais pode estar chegando ao fim. Melhor seria dizer que o fim foi a descoberta dos escândalos de corrupção do PT, denominados Mensalão e Petrolão. 

A libertação imposta pela magistratura não reabilita o meliante, até porque não retira o caráter criminoso da atuação do personagem. 

 

O ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário tem 95% das preferências entre os integrantes da súcia política que transformou Brasília em lixões de corrupção; entre os apoiadores de ditaduras hediondas, cujas dívidas com o Brasil estão sendo pagas pelos brasileiros; entre aqueles que querem a devolução para os corruptos dos bilhões que foram recuperados; entre os que são contrários ao encarceramento após a condenação em 2a. instância; e entre os presidiários. Aí está a zona de conforto desse caboclo. Vale dizer, essa turma está em estado de satisfação máxima, por opção e vocação.

 

Em face da confrontação a meu comentário postado junto ao artigo de Bombig e Lara, alguns leitores sugeriram que eu estava olhando o passado e me valendo de clichês.

 

Não preciso me atualizar. Como pré-socrático, estou em 500 a. C., com Heráclito, que afirmou: "Só a transformação é permanente!" Feliz Natal! E agora o melhor clichê: 2022 está chegando!

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 31/Out/2021]

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