As tratativas políticas da atual conjuntura mostram o Senado assumindo “cada vez mais protagonismo político no cenário nacional”.
Uma razão recorrente é a proximidade das eleições de 2022, que além do pleito presidencial, terá eleição para um terço das cadeiras (27 vagas) do efetivo de senadores da República.
Estamos mal de protagonismo político. Para chegar ao patamar ruim, precisamos melhorar muito. Senadores há com sequelas terríveis: familiares presos por corrupção, herdeiro alimentado pela corrupção e, o que é inaceitável, dezenas de processos não andam na suprema tribuna fábula.
Nesse contexto, figuras centrais da política se digladiam de forma a reproduzir, no discurso, as lutas nos coliseus da Antiguidade. A CPI do Covid é um exemplo lamentável da falta de constrangimento e exposição de distopia, levados ao paroxismo. Não há limites de qualquer ordem, especialmente, no plano moral e ético.
E mais, na planície, o Ciro declarou que o Lula tem “sequela moral”. Já o Lula declarou que o Ciro tem “sequela de Covid”. Quer dizer é “tiro e ... pula”, no melhor estilo dos integrantes de máfias.
Democracia é arte de paciência. Aguardar 2022, alijar os integrantes dessa súcia e deixar uma herança melhor para as futuras gerações são abordagens imperiosas.
Em 2005, 59 milhões de brasileiros votaram pela posse de armas; e em 2018, 59 milhões de brasileiros se posicionaram pela transformação. Em 2022, a coerência deve prevalecer e essa maioria de cidadãos eleitores deverá prosseguir com a aposta na posteridade.
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