sábado, 2 de outubro de 2021

Articulista projeta sua morbidade em outrem

Um cidadão que se diz advogado criminal e que, nessa condição teria presidido a Comissão de Mortos e Desaparecidos, publicou na Folha de São Paulo artigo com o título “Jair Bolsonaro desperta no homem comum o que há de pior”.

Dentre as assertivas desse sujeito, algumas chegam às raias do paroxismo. Senão vejamos! Ele faz explícita comparação do governo atual com o nazismo e, para ilustrar sua comparação, menciona que “alguns [judeus na Alemanha na década de 1940] enlouqueceram, tentaram fugir e foram fuzilados, e de que outros se jogaram contra cercas eletrificadas e morreram carbonizados. O comandante do campo de concentração, declarava, ‘em tom de pilhéria’, que ‘já não há necessidade de usar o forno crematório’ ”.

Por óbvio, suas declarações refletem o que ele tem em sua mente plena de distopia. Ele vive a sensação de vitória de ser favorável às ações do comunismo que causaram a morte de cerca de 100 milhões de pessoas no mundo; e, seguramente, deve se considerar um vencedor, na proporção de 16 a 1, já que o horripilante nazismo assassinou uma quantidade aproximada de 6 milhões de judeus. Seu interior doentio oscila morbidamente entre a alegria, a angústia e o pesadelo; e ele tenta pregar em outrem seu hediondo sentimento.

Não é exagero relembrar que o Brasil, por ação de suas invictas Forças Armadas, venceu os dois sistemas que causam satisfação e horror ao articulista — o comunismo foi impedido se implantar em nosso País, em 1935 e 1964; e o nazismo foi vencido pelos Aliados, com participação brasileira, em 1945.


Com certeza, o presidente desperta ódio nos corruptos, nos portadores de doença ideológica, nos praticantes de inverdade, nos que têm a síndrome da estupidez cromossômica e nos respectivos defensores, apoiadores e adePTos. [De fato, a imagem do mandatário brasileiro] dói na alma dessa amostra humana grosseira, violenta e desprezível. Imaginem o que vai ocorrer no pós 2022!


Por oportuno e imperioso, é essencial levar em conta o ensinamento de Sun Tzu: “conheça a ti mesmo; e, depois, conheça seu inimigo”. E acrescento que não importa quão horrível isso possa se configurar.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 2/out/2021]

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