sábado, 2 de outubro de 2021

Oposicionistas — o inferno são eles

Pela segunda vez consecutiva, as manifestações programadas pelos oposicionistas contra o governo federal foram um previsível fiasco. Não se constatou união das oposições em favor de alguma candidatura de esquerda nem a força de oponentes contra o presidente Bolsonaro.

Os formadores de opinião tentam, de todas as maneiras, dar a esse rotundo insucesso algum alento, sobretudo, invocando a figura do contumaz ex-honesto e ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário Lula, como uma aposta viável para se contrapor ao presidente Bolsonaro na eleição de 2022. Essas são as linhas gerais do artigo publicado na Folha de São Paulo pelo Sr. Igor Gielow, com o título “Limitados também na esquerda, protestos viram ‘test-drive’ para 2022.”

O artigo do cabra parece obra de imitadores do Picasso: um monte de coisas empilhadas que não dizem coisa com coisa. 

Sócrates perguntaria: tentando bater no governo e batendo tão mal tem alguma eficácia? 

Sun Tsu declararia: esses desvairados não aprendem a conhecer a si próprios, como é que vão conhecer os outros. 

Dante, assumindo a condição de oposicionista — e apoiado por Sartre — diria: o inferno somos nós [1].

Agora simplicidade: 2022 está chegando. Os cidadãos sabem o que fazer!


[1] Alusão à assertiva "o inferno são os outros" (“l’enfer c’est les autres!”), do comunista Jean-Paul Sartre, no livro Huis Clos. Na obra, o autor colocou três personagens no inferno, em razão de seus atos falhos, para refletir e dialogar sobre a existência e sobre a conveniência de assumir seus atos.

____________________

####################


[Divulgado na Folha de São Paulo online de 2/Out/2021]

____________________

####################

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Problemas brasileiros cruciais

Diante da análise cuidadosa da atual conjuntura, formulada por um fraterno companheiro, com ênfase para as notícias eivadas de falsidade ou ...