A polêmica sobre a posse de armas por cidadãos devidamente credenciados é uma constante e alcançou até mesmo o púlpito da arquidiocese de Aparecida no dia da celebração da padroeira do Brasil.
O arcebispo dom Orlando Brandes afirmou que “pátria amada não é pátria armada”, numa clara alusão à tentativa do governo federal de liberar a posse de armas pelos cidadãos, em conformidade com o a decisão de 59 milhões de cidadãos que, no plebiscito de 2005, aprovaram a aquisição de armas.
Para ser pátria amada, os cidadãos devem ter meios para defender a liberdade e a verdade; os bandidos devem estar desarmados; e os religiosos devem ter prudência e lucidez para pregar a adesão de todos aos preceitos de sua religião.
O altar não é espaço para militância política, ideológica ou outra qualquer; apenas para as ditadas pelas escrituras sagradas.
Afinal, defender o que os regimes de Adolfo, Joseph, Fidel, Hugo e PolPot fizeram não se enquadra em bom senso e razão nem é de natureza divina.
Um interlocutor declarou que o verdadeiro cidadão não precisa atirar em ninguém.
Tudo bem! Mas, os verdadeiros cidadãos alemães, soviéticos, cambojanos, cubanos e venezuelanos tiveram suas armas retiradas e não puderam reagir a autoritários hediondos — todos sabemos no que deu.
Por seu turno, os verdadeiros cidadãos suíços, suecos, americanos e outros, em pleno estado democrático de Direito, mantiveram suas armas; e a liberdade, a verdade e a ética prevalecem, sempre!
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 13/Out/2021]
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