O senador Ciro Nogueira publicou no jornal Folha de São Paulo uma densa e oportuna avaliação sobre as negociações políticas empreendidas pelos próceres do Partido dos Trabalhadores (PT), visando ao lançamento da candidatura do ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário à Presidência da República.
Assim, o articulista menciona, entre outros, os seguintes aspectos:
- o diversionismo, isto é, a radicalização no 1º. turno e depois a flexibilização no turno decisivo (a exemplo do que fez o recém-eleito presidente do Chile, socialista Gabriel Boric);
- a tentativa de evitar a discussão sobre as condenações do ex-presidente corrupto;
- as contradições como a associação com antigo oponente e ferrenho acusador, o Sr. Alckmin;
- a estratégia catastrofista e as simplificações terraplanistas sobre o atual governo; e
- o partido “e seu histórico de aparelhamento, suas contradições, seus erros e suas máculas”.
A tática do PT não deixa margem para dúvida: dissimular, enganar, trapacear e voltar às habituais práticas que levaram o Brasil à maior crise moral, social, política e econômica da história.
E daí? Estão esquecendo que o mundo mudou. A imprensa está em queda e com enorme dificuldade de adaptação. Os formadores de opinião estão se tornando cada vez mais desconectados da realidade e ampliando de forma intensa a as grosserias e a agressividade. Os políticos estão perdidos e não encontram o caminho.
Como consequência, só a transformação e ruptura prevalecem. Os cidadãos confirmarão em outubro do corrente ano.
_________________
#################
[Divulgado na Folha de São Paulo online de 17/Jan/2022]
_________________
#################
Nenhum comentário:
Postar um comentário