segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

A abordagem eleitoral do PT


O senador Ciro Nogueira publicou no jornal Folha de São Paulo uma densa e oportuna avaliação sobre as negociações políticas empreendidas pelos próceres do Partido dos Trabalhadores (PT), visando ao lançamento da candidatura do ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário à Presidência da República.

Assim, o articulista menciona, entre outros, os seguintes aspectos: 

-    o diversionismo, isto é, a radicalização no 1º. turno e depois a flexibilização no turno decisivo (a exemplo do que fez o recém-eleito presidente do Chile, socialista Gabriel Boric); 

-    a tentativa de evitar a discussão sobre as condenações do ex-presidente corrupto;

-    as contradições como a associação com antigo oponente e ferrenho acusador, o Sr. Alckmin; 

-    a estratégia catastrofista e as simplificações terraplanistas sobre o atual governo; e

-    o partido “e seu histórico de aparelhamento, suas contradições, seus erros e suas máculas”

 

A tática do PT não deixa margem para dúvida: dissimular, enganar, trapacear e voltar às habituais práticas que levaram o Brasil à maior crise moral, social, política e econômica da história.

E daí? Estão esquecendo que o mundo mudou. A imprensa está em queda e com enorme dificuldade de adaptação. Os formadores de opinião estão se tornando cada vez mais desconectados da realidade e ampliando de forma intensa a as grosserias e a agressividade. Os políticos estão perdidos e não encontram o caminho. 

Como consequência, só a transformação e ruptura prevalecem. Os cidadãos confirmarão em outubro do corrente ano.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 17/Jan/2022]

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