De parte dos formadores de opinião na política, começa a se delinear um consenso de que a terceira via para a eleição presidencial do corrente ano é inviável e, portanto, restam apenas a possibilidade de Lula enfrentar Bolsonaro. Eis aí a resultante lamentável, adversa e deletéria da libertação do ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário pela Suprema Corte. A ínfima — e não tão egrégia — congregação de magistrados decretou a impossibilidade do pleno funcionamento da democracia, com confabulações políticas em um ambiente natural de liberdade e ética.
Tudo bem! Vamos supor que se trata da peleja entre o ladrão e o louco. Os adePTos do ladrão cantam: “Lobão Ladrão! Roubou meu coração. Estou deslumbradão!” Os apoiadores do louco bradam: “Transformação e ruptura! Políticos, intelectuais e demais cidadãos, vamos salvar as próximas gerações!”.
Perceberam a diferença entre indigência e loucura; entre sordidez e boa fé? Jogo de cartas marcadas, sobretudo pela adjetivação e pesquisas falsas e ineficazes, desde 2018 até agora. A propósito, só os loucos transformam o mundo. Aguardemos outubro.
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[Divulgado no Estadão online de 16/Jan/2022]
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