O discurso do presidente Bolsonaro por ocasião da passagem de ano foi uma tentativa de transmitir esperança e otimismo e, entre outros aspectos, destacou a ausência de corrupção no governo federal e o êxito da vacinação contra o Covid-19. Caracterizar essas duas questões como falsas é parte da campanha de uma boa parcela de formadores de opinião.
A propósito de mentiras, é mister destacar que, contrariamente, à narrativa da oposição, a Pfizer ofereceu em dezembro/2020, vacinas que ainda não estavam prontas. Ademais, nenhum órgão governamental foi acusado de corrupção no atual governo, exceto no âmbito da CPI conduzida por quem teve a família presa pelo desvio de dezenas de milhões e por quem tem uma boa dezena de processos de corrupção. Com intelectual que mente e acha que ninguém percebe, o resultado do pleito presidencial de outubro/2022 é previsível.
Dá para imaginar o que essa turma vai sentir, falar e sonhar no final de outubro. É a síndrome da insatisfação, da tristeza, da perda, da raiva, da dor e dos sentimentos distópicos, seja lá o que isso signifique. Como sugerir um ambiente de alegria, esperança, otimismo? Transplante de ligações neuronais, chá de extrato de morfina? A solução tem que ser contundente para ser paralisante e anestesiante.
Como tem sido habitual no âmbito da Folha de São Paulo, quatro leitores replicaram meus comentários de forma desarrazoada.
Então, simulando as 4 frases em um único cérebro, não se constrói qualquer coisa. Parodiando um velho e experimentado professor: treinando um símio obtém-se algo melhor, mais útil e eficaz. O Heráclito (séc. VI a. C.) disse que só a mudança é permanente. No caso dessa turma, é impossível mudar alguma coisa. Eu até gostaria de propor um debate com argumentos, ideias, concepções. Não tem transplante nem chá que dê jeito. Continuam preferindo corrupção e desmando.
Outros interlocutores valeram-se de linguajar rasteiro e inadmissível para se contraporem a minhas assertivas. Com certeza, agem dessa forma porque estão sob o manto do anonimato. Deveria renunciar à tréplica, contudo oferecer a possibilidade de análise das visões confrontantes é desejável.
Os dois adeptos da abordagem gasosa — referência atinente à fisiologia humana — aprenderam a tecnologia quando ainda estavam no útero. Receberam tratamento eólico da genitora; e ela vai ficar envergonhada, pois era para ser mantido em segredo.
Desta feita, o conjunto de manifestações contrárias e agressivas excedeu o habitual. Meu entendimento é que há imperiosa conveniência de não permitir que as falsidades, grosserias e ofensas repetidas à exaustão se perpetuem sem qualquer reação.
Tem muita gente postando hiper-giga-asneira neste campo de comentários. Os hiper-giga-asnos são favoráveis a ex-honestos, ex-corruptos, ex-condenados e ex-presidiários; apoiam a corrupção; defendem a liberdade de traficantes, corruptos e outros criminosos hediondos; e solidarizam-se com magistrados que não possuem notável saber jurídico e ilibada conduta. Essas postagens são declarações de que os reclamantes pertencem ao universo da hiper-giga-distopia, isto é, da anomia elevada ao paroxismo.
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