O poeta Fernando Pessoa declarou “eu não sou nada!”. Então, distante da grandiosidade e sabedoria do poeta, eu é que não posso sequer não ser nada, não importando quão paradoxal isso pareça ser!
Mas eu tenho amigos.
Tenho amigos que vejo e com quem falo e aqueles que não vejo e nem falo, há muito tempo.
Tenho amigos que cumprimento e aqueles que não cumprimento.
Tenho amigos escritores, atletas, empreendedores e talentosos — todos pertencentes a uma inexcedível irmandade — que se comprazem em espalhar luz pelas sendas percorridas.
Tenho amigos fervorosos, religiosos ou não — todos com inabalável fé nos valores maiores da humanidade — e que se constituem em permanente presença nos momentos bons e, particularmente, nas dificuldades naturais da condição humana.
Tenho amigos alegres e que, com generosidade, vivem a apagar a tristeza daqueles que precisam estar tristes.
Tenho amigos poderosos e que fazem do poder uma forma de expressar humildade.
Enfim, tenho amigos de todas as densidades, em todas as circunstâncias, em todas as dimensões em que entes humanos estão mergulhados.
Então, sábio poeta, queira me desculpar. Eu tenho amigos! E por essa razão singular, eu sou tudo o que posso sonhar!
Aos familiares e amigos que me proporcionaram alegria com os cumprimentos de aniversário, muitíssimo obrigado.
Abraços fraternos,
ARS
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