A colunista Eliane Catanhêde publicou crônica no Estadão cujo título constitui uma espécie de vaticínio não explícito, isto é, “Bolsonaro faz lembrar que a história é feita também do ‘imponderável’ e golpes de sorte ou azar.”
Nesse contexto, ela aduz que “a nova crise, a nova hospitalização e a possível nova cirurgia do presidente Jair Bolsonaro são um alerta: a eleição não está decidida e muita água ainda vai rolar embaixo da ponte até outubro, ...”.
Ela ilustra sua concepção com eventos que alteraram as poucas probabilidades que José Sarney, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Roussef, Michel Temer e o próprio Bolsonaro se tornarem presidentes da República.
É curioso que ela aponta as poucas probabilidades dos pré-candidatos Moro, Lula, Ciro Gomes e Dória. De sua ladainha, pode-se inferir que ou ocorre algum imponderável ou o vencedor será Jair Bolsonaro.
Determina a boa técnica que se proponha os cenários prováveis e improváveis, mas possíveis. Que sejam formulados em uma próxima crônica.
Normalmente, não ocorre o cenário mais provável, porém é um bom exercício para se cogitar o improvável. Até em Delphos, na Grécia antiga, a turma tentava.
Bom, aí a articulista pode explicitar quem deseja eliminar.
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[Divulgado no Estadão online de 4/Jan/2022]
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