Foi entregue ontem, 9 de fevereiro de 2002, para o Tribunal Penal Internacional (TPI) o relatório da CPI do Covid, que investigou a atuação do governo Bolsonaro por ocasião da pandemia de Covid-19 no Brasil.
Foram apontados nove crimes ao presidente Jair Bolsonaro: prevaricação, charlatanismo, epidemia com resultado de morte, infração a medidas sanitárias preventivas, emprego irregular de verba pública, incitação ao crime, falsificação de documentos particulares, crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.
Em relação aos condutores dos trabalhos que resultaram no relatório, basta lembrar que, recentemente, a esposa e irmãos do presidente da CPI, senador Omar Azis, foram presos em Manaus pela Polícia Federal pela acusação do desvio de mais de 100 milhões de reais. Convém lembrar também que o relator da CPI, senador Renan Calheiros, tem quase uma dezena de processos em curso no Supremo Tribunal Federal, em face da acusação por crimes de corrupção, sendo o mais chocante, aquele em que a acusação é a manutenção de filho fora do casamento com recursos de empresas, auferidos em corrupção.
É oportuno recordar ainda que os interrogatórios de mulheres na CPI mostraram exemplos de falta de compostura, autoritarismo e machismo escancarado, caracterizando absoluto desrespeito à figura feminina.
Não é preciso grande esforço para inferir que o relatório da CPI compreende uma peça elaborada com viés político (no que essa abordagem tem de pior), com a tentativa descabida de promoção de cada personagem investigador, com despudor, irresponsabilidade e falta de compromisso com a correção de conduta e com os interesses coletivos.
Então, deve ser enfatizado que essa turma vai passar 8 anos tentando prejudicar o Brasil. E aí os adePTos vão confirmar que só há duas alternativas para alcançarem o objetivo da retomada do poder na eleição presidencial de outubro de 2022: urna eletrônica e Adélio — vale dizer: a fraude ou a violência fatal.
É preciso notar que eles não hesitam em tentar. Atenção redobrada se faz necessário, pois. À medida que o tempo fica mais exíguo, bate o desespero e prevalece o desatino, o surto e a agressão de parte dos celerados oposicionistas do atual governo. A eterna vigilância é o preço da liberdade.
Dúvidas não há. Os adePTos e os formadores de Fake News não hesitam em se associar com caboclo que tem integrantes da família presos por corrupção e com cabra acusado por corrupção para manutenção de filho espúrio.
E não hesitam em comparar o mandatário brasileiro com gente do porte de Lubanga, Katanga, Ntaganda e Ahmad al-Faqi al Mahdi (este da Al-Qaeda), contumazes criminosos contra os interesses de seus respectivos conterrâneos, que são habitualmente julgados no Tribunal Penal Internacional. Sordidez e distopia melhores não há!
São sórdidos e distópicos, falsificam a realidade, conspurcam a democracia, demonizam a paz e a harmonia, surtam e agridem.
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 10/Fev/2022]
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