terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Frente ampla petista e programa de governo

Foi divulgada uma sequência de possibilidades favoráveis à pré-candidatura do ex-presidente Lula. Entre elas, podem ser citadas: 

– neutralização das resistências ao nome de Geraldo Alckmin como vice; 

– aproximação com líderes históricos do PSDB, como Aloysio Nunes, FHC e Tasso Jereissati; 

– apoio ao PT, em alguns estados, de partidos da base de Bolsonaro;

– adesão de líderes do PMDB, como Renan Calheiros (por óbvio, o passado de corrupção recomenda sua adesão ao PT); 

– possível associação com o vacilante PSD, de Gilberto Kassab; e 

– voto útil em Minas Gerais de aliados do governador Romeu Zema, do partido Novo.

Espera-se que os cidadãos brasileiros jamais ignorem os fatos históricos. Estes só são apagados nos mais hediondos autoritarismos que vicejam no mundo.

 

O plano de governo do ex-presidiário (libertado pela justiça, porém não inocentado, dado que os crimes cometidos estão amplamente documentados) pode incluir: 

– devolução dos 290 milhões para o Barusco, valor oriundo da corrupção, que ele mantinha em bancos estrangeiros e que, voluntariamente, decidiu sacar e entregar para a Justiça;

– devolução para as empreiteiras dos bilhões também oriundos da corrupção, que a Justiça delas retirou na Operação Lava Jato;

– recompra do triplex e do sítio que as empreiteiras financiaram, reformaram e ampliaram, para utilização pelo ex-presidiário, caso ele não tivesse sido pego com as garras na corrupção; 

– renomeação dos diretores da Petrobras que foram demitidos por terem causado bilhões de prejuízos para essa petrolífera;

– prosseguimento dos contratos das refinarias Abreu de Lima e outras, sem fazer as respectivas obras; e

– reinício dos empréstimos do BNDES para as ditaduras hediondas, inclusive aquele cuja garantia, em caso de não pagamento, foi o fornecimento de charutos.

 

Inicialmente, um extrato deste texto foi suprimido do respectivo campo na Folha de São Paulo, onde foi postado.

 

O moderador suprimiu o comentário que postei. 

Moderador ou censurador? 

Profissional qualificado ou peão? 

Coveiro da mídia impressa ou intérprete do desespero? 

Consciente do que faz ou pau-mandado? 

Se desse uma passada no templo de Apolo — em Delfos, onde, na antiguidade, mandatários e intelectuais gregos (como, por exemplo, Sócrates) iam consultar o oráculo — teria grandeza para exercer um papel desse? 

“Só sei que nada sei!” Apenas questiono!

 

Depois que eu postei outro comentário, refletindo minha indignação, o comentário anterior reapareceu. Ação proposital ou acaso?

 

Um interlocutor contradisse-me afirmando que meus argumentos constituíam delírio sem sentido. Contra-ataquei!

 

Jung e Freud se contorceriam no túmulo e não conseguiriam explicar a desfaçatez de humanos considerarem que verdade é delírio. Porém, se descabelariam por não conseguirem diagnóstico e sugestão para remediar o que é rigorosamente incurável e, às vezes, contagioso.

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[Divulgado na Folha de São Paulo online em 15/Fev/2022]

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