Foi divulgada uma sequência de possibilidades favoráveis à pré-candidatura do ex-presidente Lula. Entre elas, podem ser citadas:
– neutralização das resistências ao nome de Geraldo Alckmin como vice;
– aproximação com líderes históricos do PSDB, como Aloysio Nunes, FHC e Tasso Jereissati;
– apoio ao PT, em alguns estados, de partidos da base de Bolsonaro;
– adesão de líderes do PMDB, como Renan Calheiros (por óbvio, o passado de corrupção recomenda sua adesão ao PT);
– possível associação com o vacilante PSD, de Gilberto Kassab; e
– voto útil em Minas Gerais de aliados do governador Romeu Zema, do partido Novo.
Espera-se que os cidadãos brasileiros jamais ignorem os fatos históricos. Estes só são apagados nos mais hediondos autoritarismos que vicejam no mundo.
O plano de governo do ex-presidiário (libertado pela justiça, porém não inocentado, dado que os crimes cometidos estão amplamente documentados) pode incluir:
– devolução dos 290 milhões para o Barusco, valor oriundo da corrupção, que ele mantinha em bancos estrangeiros e que, voluntariamente, decidiu sacar e entregar para a Justiça;
– devolução para as empreiteiras dos bilhões também oriundos da corrupção, que a Justiça delas retirou na Operação Lava Jato;
– recompra do triplex e do sítio que as empreiteiras financiaram, reformaram e ampliaram, para utilização pelo ex-presidiário, caso ele não tivesse sido pego com as garras na corrupção;
– renomeação dos diretores da Petrobras que foram demitidos por terem causado bilhões de prejuízos para essa petrolífera;
– prosseguimento dos contratos das refinarias Abreu de Lima e outras, sem fazer as respectivas obras; e
– reinício dos empréstimos do BNDES para as ditaduras hediondas, inclusive aquele cuja garantia, em caso de não pagamento, foi o fornecimento de charutos.
Inicialmente, um extrato deste texto foi suprimido do respectivo campo na Folha de São Paulo, onde foi postado.
O moderador suprimiu o comentário que postei.
Moderador ou censurador?
Profissional qualificado ou peão?
Coveiro da mídia impressa ou intérprete do desespero?
Consciente do que faz ou pau-mandado?
Se desse uma passada no templo de Apolo — em Delfos, onde, na antiguidade, mandatários e intelectuais gregos (como, por exemplo, Sócrates) iam consultar o oráculo — teria grandeza para exercer um papel desse?
“Só sei que nada sei!” Apenas questiono!
Depois que eu postei outro comentário, refletindo minha indignação, o comentário anterior reapareceu. Ação proposital ou acaso?
Um interlocutor contradisse-me afirmando que meus argumentos constituíam delírio sem sentido. Contra-ataquei!
Jung e Freud se contorceriam no túmulo e não conseguiriam explicar a desfaçatez de humanos considerarem que verdade é delírio. Porém, se descabelariam por não conseguirem diagnóstico e sugestão para remediar o que é rigorosamente incurável e, às vezes, contagioso.
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