terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Governo Bolsonaro

A mídia e os formadores de opinião estão alterando a abordagem sobre o governo federal e sobre o presidente Bolsonaro. Tudo indica que perceberam a ineficácia do exercício de oposição intenso e recorrente; e também de possíveis constrangimentos e desmoralização a que estariam submetidos em caso de vitória na reeleição para o próximo mandato.

Por via de consequência, fica explicada a manchete de artigo como “Em vez de cair, Bolsonaro recupera pontos lentamente e não está fora do segundo turno”, do outrora venerável Estadão.

Alinhavemos as razões da resiliência do presidente.

 

Os iníquos integrantes da súcia contrária ao governo federal podem chorar, espernear, agredir e ofender, mas não podem esquecer:

– ministério integrado por técnicos e militares, contrários a práticas nocivas na gestão pública; 

– término da corrupção na alta administração federal;

– conclusão de obras que estavam sendo feitas a décadas e início de novas obras essenciais;

– ações para que as estatais — que foram depredadas em governos anteriores — deem lucro; e

– término da concessão de recursos de forma espúria para a mídia.

 

Adicionalmente:

– encerramento da concessão de recursos para projetos para artistas consagrados e ricos e a consequente concessão para os pequenos e desassistidos artistas populares;

– apoio às comunidades indígenas, quilombolas e ciganas (surpreendentes 800.000 no Brasil);

– eliminação de empréstimos de recursos do BNDES para ditaduras hediondas;

– alteração da matriz de transporte, construindo as ferrovias imprescindíveis para um País de dimensões continentais; e

– nomeação de pessoas de notório saber e ilibada conduta para a Suprema Corte.

 

E mais:

– Auxílio Emergencial, para evitar a fome de dezenas de milhões de brasileiros;

– transformação do Bolsa Família em Auxílio Brasil, com a concessão de o dobro do valor para as pessoas destinatárias;

– concretização de patamar de vacinação que coloca o Brasil entre os três grandes países que mais vacinaram; 

– elevação do piso salarial para professores para teto jamais atingido no Brasil;

– concessão de facilidades financeiras para estudantes dependentes de financiamento público do FIES;

– inserção do Brasil no universo dos países que apresentaram melhor desempenho econômico no contexto da maior crise do século XXI; e

– contrariedade de interesses de intelectuais, políticos e formadores de narrativas, que se caracterizam pela falta de compromisso com o futuro das próximas gerações.

 

Destarte, é fácil contraditar informações como a responsabilidade do presidente Bolsonaro sobre mazelas tais como: 630 mil mortos por Covid; oposição à vacinação; 12 milhões de desempregados; população faminta, sem água encanada nem esgoto; devastação da Amazônia; debacle econômica; e “gabinete do ódio”.

 

Os mortos nos EUA foram cerca de 960.000. Curiosamente, lá as pessoas acham que o causador foi o SarsCov2. 

No Brasil, o governo atual herdou mais de 13 milhões de desempregados; então será que antes, não existia governo?

No atinente a falta de esgoto, os petistas permaneceram 14 anos no governo e transmitiram para a posteridade a herança sórdida de 100 milhões de brasileiros sem esgoto em suas casas.

Quem morou e trabalhou na Amazônia é infenso a notícias falsas (morei e trabalhei na hileia apenas 4 anos!). Bom, segundo alguns que nunca foram àquela região, ela está virando o Saara, quer dizer, algo meio parecido com a faculdade de pensar do respectivo canalha. 

Anteriormente, divulgaram que, por conta da pandemia, a economia mundial cairia cerca de 4% e a do Brasil, mais de 9%. A rigor, ocorreu o contrário: a economia global caiu 9% e a brasileira, 4,5%

A verdade dói. O pior é que vai doer muito mais. Janeiro de 2027 e janeiro de 2031 não estão tão longe assim.

  

O meu “gabinete da decência” responde por Liberdade, Verdade, Coragem e Ética. 

O meu “gabinete da decência” enfrenta qualquer socialismo, seja nacional-socialismo (seis milhões de assassinatos, fora do campo de batalha) ou socialismo real (100 milhões de assassinatos, similarmente, fora da guerra). 

Por oportuno, só respondo pelo compromisso com as próximas gerações (no período já citado na Amazônia, na sala de aula ou em centro de Pesquisa & Desenvolvimento). 

E não respondo com ofensas; apenas com argumentos.

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[Divulgado no Estadão online de 22/02/2022 — um belo palíndromo e também um curioso ambigrama!]

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