Em 12/02/2022, segunda-feira, a imprensa mundial divulgou que a Rússia estava prestes a invadir a Ucrânia. Provavelmente, isso ocorreria na 4ª feira subsequente.
Em 16/02/2022, o presidente russo Vladimir Putin declarou que estaria retirando parcela das forças militares da fronteira russo-ucraniana. Isso favoreceu a previsão de que a Rússia não invadiria a Ucrânia.
Um pouco depois do anúncio de Putin, foi divulgado que forças rebeldes teriam atuado contra os militares ucranianos, e em favor da Rússia, em Donetsk e Lhuansk, duas regiões no leste da Ucrânia controlada por separatistas apoiados por Moscou.
Em 21/02/2022, o presidente Putin reconheceu publicamente a independência de Donetsk e Lhuansk. Seria essa ação o prenúncio de uma iminente invasão da Ucrânia pelas tropas russas (mais de 130.000 soldados) estacionadas na fronteira russo-ucraniana?
Hoje, 24/02/2022, a Rússia lançou um ataque multifacetado às principais cidades da Ucrânia, desafiando meses de esforços diplomáticos dos EUA e seus aliados para impedir a invasão e desencadeando a maior crise militar no continente europeu desde a Guerra Fria.
A fraqueza de líderes europeus e americano está permitindo que Putin resolva questões históricas na Ucrânia (não se pode esquecer Holodomor e os 6 milhões de ucranianos assassinados de fome pela turma de Stalin), legítimas ou não, bem como o cerco da Rússia pela OTAN. Ele jamais faria isso com Reagan e Thatcher.
Quem vai ganhar? E perder?
E o Brasil nessa história, vai ganhar alguma coisa dos russos? Vai manter a exportação global de alimentos?
Será que não bastavam os efeitos catastróficos da pandemia causada pelo SarsCov2 do início de 2020 até o presente?
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[Divulgado no Estadão online de 24/Fev/2022]
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 24/Fev/2022]
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