A campanha contra o presidente Bolsonaro envolve a oposição política, o que é legítimo; perpassa o meio intelectual, uma parcela do empresariado e, salvo umas poucas exceções, a mídia. Além disso, estende-se pelo campo jurídico — neste caso, algo impróprio, inadequado e absolutamente inaceitável em uma democracia.
Nesse contexto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem agido como uma facção política de oposição, impedindo que a auditagem do processo eleitoral das urnas eletrônicas seja adotada; e divulgando declarações contra o poder Executivo.
Por último, o TSE tem tentado envolver integrantes do Exército, como forma de atribuir credibilidade a seu processo de coordenação e apuração do pleito presidencial. Ocorre que os técnicos militares solicitaram uma série de esclarecimentos sobre as urnas eletrônicas que, até o presente momento, não foram respondidos. Um notório jornal formador de Fake News divulgou que o presidente da República chamou “o Exército para sua conspiração eleitoral.”
Até que ponto, os cidadãos aceitarão conviver com esse estado de coisas?
No atinente ao pleito de outubro de 2022, só há duas possibilidades de o presidente Bolsonaro perder a reeleição: mal funcionamento das urnas ou violência similar a que foi perpetrada pelo Adélio Bispo em Juiz de Fora em 2018. Fora disso não há preocupação.
Daí resulta o desespero da oposição. As ofensas, agressões e falsidades tornam-se habituais e cada vez mais agressivas.
Qual é o fator desestabilizador da súcia oponente? O Nordeste. Com água, rodovias, ferrovias e corrupção zero, a candidatura do presidente se torna imbatível. Trata-se de um fim melancólico de seu maior oponente, o ex-presidiário Lula. Libertado pelo STF, porém, jamais inocentado.
Por essa razão, esse meliante não pode sair às ruas, não pode ir a restaurante e não pode caminhar em aeroporto. Ora, dessa maneira, o desenlace é previsível, fácil e inquestionável. E não há risco de o Barusco receber de volta os 290 milhões; nem as empreiteiras recuperarem os bilhões que a justiça tomou; nem de haver a recompra do triplex e do sítio — para citar apenas alguns dentre os crimes do governo petista de 2003 a 2016. Os adePTos sentem-se humilhados e desesperados com isso; e surtam, ofendem e agridem.
Os rumos do País nos 20 anos subsequentes — e por extensão, as gerações que substituirão as atuais — estarão condicionados ao resultado da eleição presidencial de outubro de 2022. Impedir que facções distópicas assumam o poder é essencial!
Vários leitores postaram comentários agressivos relativos ao texto que divulguei, sobre o tema em tela, na Folha de São Paulo online. A leitora Cecília Rangel postou se contrapôs de forma contundente, porém, com linguagem aceitável. Repliquei.
Senhora Cecília, como padroeira, a senhora fala por música. Ademais, com talento, a senhora conseguiu produzir ideias, o que vários adePTos não conseguem neste espaço. Sua proposição corresponde a um tempo que não voltará.
Entendo que Jung e Freud aplaudiriam a senhora por diagnosticar a distopia resultante da ação dos corruPTos, ‘abjePTos’ e ‘PTifes’. Mas os dois sábios estão se contorcendo pela certeza de que a doença dos adePTos é incurável e, às vezes, contagiosa.
Aguardo a próxima agressão.
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[Divulgado na Folha de São Paulo de 12/Fev/2022]
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