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As negociações para viabilizar a candidatura do ex-presidente Lula no pleito de outubro de 2022 estão em um momento crucial. Lula ofereceu ao ex-governador Alckmin — além da participação na chapa presidencial como vice — o comando do Ministério da Agricultura, com o objetivo de dar ao ex-pessedebista um cargo de relevo, em caso de vitória. Adicionalmente, o ex-presidente busca, por intermédio de Alckmin, uma aproximação com o vital setor do agronegócio.
Por outro lado, Lula tenta descartar históricos nomes do PT que têm grande resistência no seio da população, por má gestão e por corrupção, anunciando que não participarão de seu futuro governo, José Dirceu, Guido Mantega e Dilma Roussef.
A questão primacial dos cidadãos eleitores é a recordação do que representou a gestão petista, com as marcas de corrupção bem como da maior crise moral, social e política da história do Brasil.
A expectativa é que aqueles que têm grande responsabilidade na atual condução do País exponham com clareza e divulgação máxima os vícios, as mazelas e as entranhas da gestão petista nos quatro períodos, de 2003 a 2016. A esse propósito, cabe a provocação transcrita a seguir.
Uma boa chapa: Moro candidato à presidência e Lula a vice. Moro tem 9% das preferências e Lula 23%, mas não deve ser cabeça de chapa por causa do Mensalão e do ‘PTrolão’.
Um bom ministério: JD na Casa Civil, Alckmin na Assessoria de Narrativa, Guido Mantega no Planejamento, Dilma na Presidência da Petrobras.
Um bom Plano de Governo: devolução ao Barusco dos 290 milhões que ele doou; devolução às empreiteiras dos bilhões que lhes foram retirados; recompra da refinaria de Pasadena; empréstimos do BNDES para as ditaduras amigas; e recompra do triplex e do sítio. ‘De Boas’ — sem surto e agressão.
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[Divulgado no Estadão online de 3/Fev/2022]
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