quinta-feira, 26 de maio de 2022

A mídia e o ‘Projeto de Nação’

Com a magnífica apresentação do General Luiz Eduardo Rocha Paiva, a participação de outros expositores e o encerramento do evento pelo Vice-Presidente da República, General Hamilton Mourão, foi transmitido para os cidadãos brasileiros que, depois de dois anos de trabalho resiliente, o Instituto Sagres, o Instituo Villas Bôas e o Instituto Federalista divulgaram excepcional proposta estratégica, visando às atividades de gestão pública, com potencial para serem materializadas nos próximos 16 anos, bem como, pelos êxitos alcançados, nos períodos subsequentes. 

Esse extraordinário empreendimento recebeu a denominação ‘Projeto de Nação’ e foi objeto de divulgação e análise no âmbito dos principais órgãos de imprensa.

Em relação ao artigo "‘Projeto de Nação’ dos generais contou com a estrutura dos ministérios para ser elaborado", do Sr. Marcelo Godoy, especialista militar do Estadão, postei um comentário que gerou mensagens favoráveis, bem como mensagens contrárias, de leitores do jornal — várias com distorções e ofensas.

Transcrevo o comentário inicial e os subsequentes, divulgados pelo jornal — um conjunto de 7 comentários (C1 a C7), por imposição normativa, limitados a 600 caracteres, cada um. 

Por um lado, tenho a inequívoca consciência de que há perda de tempo nessa interação com o jornal e seus leitores, o que torna essa abordagem desaconselhável e, num juízo mais severo, inútil.

Por outro lado, convém manter a resiliência, pela necessária tentativa de transmitir os aspectos relacionados com nossos valores, crenças e perspectivas de um mundo melhor, sobretudo, visando ao benefício das futuras gerações.

 

### C1

Na análise do ‘Projeto de Nação’ — da mesma forma que outros formadores de opinião que lidam com o assunto — o articulista Godoy enfatiza as responsabilidades militares no empreendimento, o que é válido, porém fulaniza inconvenientemente o assunto, ao apontar os chefes militares e ignorar uma extensa participação de intelectuais civis. 

Nesse contexto, o Sr. Godoy perdeu uma excelente oportunidade de tratar do conteúdo — um Projeto de Nação, que deve ser institucionalizado pelo Estado e praticado pelo governo e pela sociedade. Se a maioria dos cidadãos estivesse sintonizada com essa questão, o País não teria passado pela maior crise moral, ética, econômica e política da história; não teria integrantes da Suprema Corte completamente dissociados dos perfis de seus congêneres dos países democráticos desenvolvidos; e não teria um ex-corrupto e ex-presidiário disputando a presidência. Simples!

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Em mensagem de leitores, foi apontado engano de concordância verbal em meu comentário, e foi alegada uma estreita vinculação minha com o governo atual (caracterizado pelos interlocutores de forma inadequada, inverídica e grosseira). Trepliquei, pois.


### C2

Há quem erre concordância de linguagem, um engano facilmente corrigível. 

Há quem vive em concordância com corruptos, com traficantes e com outros integrantes de organização criminosa, um erro jamais corrigível, pela simples razão de que resulta de falha de caráter, de doença infecto-ideológica e de apoio a ditaduras hediondas, semelhantes às de Adolfo e de Joseph. 

Ademais, essa concordância é sórdida porque preconiza a volta da maior crise moral, ética, econômica e política da história do Brasil.

Outubro está chegando. Os cidadãos patrocinarão o golpe nesses pais da corrupção e da criminalidade.

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Em face da insistência de leitores em apontar erros e interações supostamente incorretas de minha parte, continuei a argumentação julgada conveniente.

 

### C3

Corrijo-me sempre! Sou cidadão e soldado que pertence ao universo de brasileiros que derrotou os socialistas, na Itália, em 1945 (os ‘nacionais-socialistas’ do Adolfo e do Benito); e que neutralizou os socialistas, no Brasil, em 1935 e 1964 (os ‘socialistas reais’ do Wladimir, do Joseph e do Antonio).

Sou cidadão e soldado que pertence ao universo de brasileiros favoráveis à liberdade e à verdade; contrários à corrupção e à criminalidade em geral; favoráveis ao retorno dos corruptos e dos traficantes para a prisão (e, também, que qualquer meliante seja trancafiado após a condenação em segunda instância). 

Simples! Se necessário, posso desenhar, separar as sílabas e soletrar.

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### C4

Cometo apenas mais um erro de português de cada vez, para mostrar que me corrijo sempre. 

Incorrigíveis há, que levam ao paroxismo a distopia resultante da disfunção neuronal e infecto-ideológica e, por isso, e ainda por opção e vocação, preferem ex-corruptos e ex-presidiários farsantes e violentos.

Contra a próxima agressão e ofensa — e elas, certamente, virão — defendo a busca da paz e da harmonia, por intermédio da democracia e, de forma recorrente, enfatizando: com alicerce na liberdade, na verdade e na ética.

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Os próximos comentários dizem respeito a meu compromisso com a liberdade, verdade e ética, que foi contestado por leitores do jornal. Respondem também a uma alegada complacência que eu teria com a suposta corrupção do atual governo.

 

### C5

A despeito de minhas falhas, trato de valores, crenças e perspectivas para as futuras gerações. Quero para elas as mesmas oportunidades de dignidade que tive quando saí de casa, na roça, aos 7 anos de idade, de tal sorte que consegui: 

(i) cursar Engenharia e Mestrado no IME, uma das melhores escolas de nível superior do Brasil, e duas pós-graduações na valorosa ECEME, que se compara às melhores congêneres do mundo; 

(ii) trabalhar durante 4 anos para as pessoas mais necessitadas nas fronteiras da Venezuela, Colômbia e Peru; 

(iii) realizar estágios de curta duração (entre 5 e 40 dias) em universidades e institutos de pesquisa dos Estados Unidos, França, Rússia (na fronteira da Sibéria) e na China; 

(iv) conquistar a representação de meu País no Oriente Médio (em Teerã, Irã), por 2 anos; 

(v) transmitir para os jovens o que aprendi, em sala de aula, sendo 3 anos, no ensino médio, e 7 anos, no ensino superior; e 

(vi) trabalhar em Pesquisa & Desenvolvimento cerca de 10 anos, contribuindo para reduzir nosso atraso tecnológico. 

Eis aí o que posso chamar de Liberdade!

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Convém um hiato esclarecedor. A mensagem do comentário anterior reflete presunção e falta de modéstia, e, portanto, seria inoportuna e desnecessária, mas decidi postá-la em face de comentário grosseiro e ofensivo, atinente à minha condição de soldado, isto é, de militar. 

No início da carreira, aprendi a combater, o que significa:

(i) usar o fuzil e rastejar na lama; 

(ii) sobreviver com frio, fome, sono e submetido a cansaço extremo, mas amparado pelos amigos — irmãos que a virtuosa faina da dificuldade me possibilitou conquistar; 

(iii) vivenciar o cotidiano com menos do que os meios indispensáveis requeridos; 

(iv) obedecer a ordens, sem renunciar à iniciativa; e 

(v) ser disciplinado, sem descansar na acomodação. 

As empreitadas adicionais que citei antes, relativas à minha evolução profissional, devo-as ao invicto e imorredouro Exército e à minha honrosa, irrenunciável e inesquecível condição de soldado, ao longo dos 46 anos de carreira.

 

### C6 

Todo ato de corrupção ou qualquer outro crime — parta de onde partir, seja praticado por integrante de qualquer agremiação que praticar, seja desencadeado por quem tiver essa desprezível ousadia — deve ser investigado, julgado e, se o acusado for condenado em 2ª. instância, deve ser punido imediatamente com o encarceramento.

Como exemplos, cito: os R$ 290 milhões obtidos em corrupção, os quais o Barusco voluntariamente devolveu; os R$ 300 milhões, o apartamento e o sítio que o Palocci, em delação, declarou que foram recebidos para o ex-presidente ter uma vida tranquila; os 6 bilhões surrupiados em corrupção, os quais a Justiça determinou que as empreiteiras devolvessem para o poder público; os ex-tesoureiros e ex-presidente de partido e da Câmara petistas, condenados e presos; o ex-presidente da Câmara do PMDB, condenado e enjaulado; e os notórios ex-governador e ex-presidente larápios, igualmente condenados e encarcerados, e, o último, posteriormente, libertado em acinte vergonhoso ao Estado Democrático de Direito. 

A Verdade é um atributo dos seres humanos que pensam e agem com boa fé, em favor do interesse coletivo!

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### C7

A despeito das minhas limitações resultantes da condição humana, não compactuo com os praticantes de criminalidade de quaisquer espécie e origem (lembrando que é necessário acusação, julgamento e condenação, como as que ocorreram em decorrência dos processos do Mensalão, Petrolão e outras). 

A maioria dos brasileiros é honesta, trabalhadora e decente. Essa maioria dará as respostas necessárias em 2022, 2026, 2030 e assim por diante. Políticos, intelectuais e mídia sem compromisso com valores, crenças e decência só convencem os doentes infecto-ideológicos. Por evidente, esses praticantes do infortúnio foram vencidos pela comunicação resultante dos avanços tecnológicos e respectivas redes sociais. 

A Ética é apanágio da correção na faculdade de pensar!

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[Divulgado no Estadão online de 25/Mai/2022]

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